Mais consolidado e “invicto”, Brasil encara Japão “em obras”
Por incrível que pareça, apenas três jogos após o vexame na Copa do Mundo, a Seleção Brasileira já encontrou um novo caminho. O técnico Dunga está invicto desde que voltou ao comando do time e a partir de agora deve mudar pouco a escalação. Já o Japão, que também mudou de técnico após a Copa, […]
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Por incrível que pareça, apenas três jogos após o vexame na Copa do Mundo, a Seleção Brasileira já encontrou um novo caminho. O técnico Dunga está invicto desde que voltou ao comando do time e a partir de agora deve mudar pouco a escalação. Já o Japão, que também mudou de técnico após a Copa, está “em obras”, teve resultados ruins recentemente, nunca venceu o Brasil e entra como zebra para o duelo amistoso desta terça-feira, às 7h45 (de Brasília), em Cingapura.
Desde que Dunga voltou, o Brasil conseguiu três vitórias contra rivais de bom nível – Colômbia, Equador e Argentina – sem nem sofrer gols. Em nenhum jogo a equipe apresentou um grande futebol, passou alguns sufocos, mas também mostrou que alguns erros da Copa do Mundo estão sendo corrigidos.
Dessa vez o Brasil vai enfrentar um time teoricamente mais fraco que os anteriores, mas tem um adversário a mais: a falta de motivação. Logo após um clássico contra a Argentina, seria normal um relaxamento. Dunga e Neymar já fizeram alertas contra isso, mas colocar o discurso em prática é o mais difícil.
O time brasileiro não terá novidades: a escalação inicial será praticamente a mesma usada contra a Argentina (vitória por 2 a 0, gols de Diego Tardelli). A única alteração deve ser forçada: David Luiz sentiu dor na coxa, fez exame e não deve jogar. Gil, do Corinthians, é o provável substituto na defesa, mas Juan Jesus corre por fora. Ou seja, o time contará com Jefferson; Danilo, Gil (Juan Jesus), Miranda e Filipe Luis; Luiz Gustavo e Elias; Oscar, Willian, Neymar e Tardelli.
Além de estar invicto sob o comando de Dunga nessa nova fase, o Brasil também está invicto contra o Japão: foram 10 jogos, com oito vitórias e dois empates até agora. A vitória mais recente foi na Copa das Confederações, em 2013, por 3 a 0.
O Japão foi muito mal na Copa do Mundo: perdeu dois jogos, empatou um e terminou na 29ª posição. Por isso mudou de técnico, promovendo a entrada de Javier Aguirre. Mas até agora pouca coisa mudou: o time perdeu seus dois primeiros jogos, logo para times sul-americanos, Uruguai e Venezuela. A primeira vitória aconteceu contra a fraca Jamaica, na sexta passada. O time japonês até jogou bem, mas venceu só por 1 a 0, provando mais uma vez seu grande problema: o pouco poder de conclusão.
Agora o técnico Aguirre deve usar o mesmo expediente de Dunga: já que venceu, manterá praticamente o mesmo time. Mas ele também terá um desfalque grave: o meia Kagawa, que sofreu uma concussão cerebral, após pancada na cabeça durante o jogo contra a Jamaica. Tanaka será o substituto.
Como o time está em “obras”, é difícil prever uma escalação. Aguirre pode fazer mais testes e correções. Mas se fizer o básico, a equipe terá Nishikawa; Sakai, Shiotani, Morishige e Nagatomo; Hosogai e Tanaka; Honda, Shibasaki e Muto; Okazaki.
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