Juvenal ataca Arena Corinthians: “aqui chamariam Exército”

O presidente Juvenal Juvêncio, que neste sábado foi ao Estádio do Morumbi para as eleições do Conselho Deliberativo do São Paulo, até tentou não falar sobre a polêmica envolvendo o corintiano Andrés Sanchez e o advogado Carlos Miguel Aidar, candidato a sucessor do mandatário são-paulino, mas não resistiu. Para Juvenal, se o ocorrido na Arena […]

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O presidente Juvenal Juvêncio, que neste sábado foi ao Estádio do Morumbi para as eleições do Conselho Deliberativo do São Paulo, até tentou não falar sobre a polêmica envolvendo o corintiano Andrés Sanchez e o advogado Carlos Miguel Aidar, candidato a sucessor do mandatário são-paulino, mas não resistiu. Para Juvenal, se o ocorrido na Arena Corinthians na semana passada – quando mais um operário morreu durante a obra – fosse no Morumbi, seria chamado até o exército.

“Eu vi o Medeiros (Luiz Antônio, superintendente regional da Delegacia do Trabalho que embargou a obra da arquibancada móvel do estádio em Itaquera), que tem responsabilidade institucional, e eu sei o que eu falo, dizer o seguinte: ‘falei com o ministro. Estamos olhando aqui em um faz de conta’. A imprensa publicou isso! Ou não publicou? No outro dia se fosse no Morumbi tinha Polícia Militar, Polícia Federal, Exército, inquérito, vocês estavam bombardeando o Juvenal ‘incapaz, incompetente, impeachment, renuncie!’. Mas não vi uma palavra disso na mídia”, desabafou Juvenal.

O presidente menciona o fato de a obra ter sido embargada pelas autoridades depois de um operário morrer durante as instalações da arquibancada móvel da Arena Corinthians. O superintendente Luiz Antônio Medeiros fez uma série de exigências de segurança para que a construção seja novamente retomada, o que atrapalha a correria em deixar o complexo esportivo pronto em tempo de disputar a Copa do Mundo.

“Eu gostaria de falar até o que penso, mas não vou falar. Acho agora que quem está envolvido na Copa do Mundo é o País. Vocês poupam o estádio do clube em Itaquera. O cidadão é superintendente no Estado de São Paulo, as coisas acontecem no Brasil e ele diz ‘faz de conta!’. E no dia seguinte não tinha inquérito, não tinha cadeia, não tinha nada! E não vai ter. Eu gostaria de ter falado sobre isso que eu falei. Agora acho que precisamos fazer a Copa do Mundo. E vai ter essas coisas. Os bombeiros falaram ‘não pode!’ e eu não sei o que vai acontecer. Você entendeu? A lei, é a lei! A imprensa silencia sobre isso sim! Mas eu também vou silenciar, em nome do que? Do País. Não pode fazer vexame perante o mundo. Ponto!”, finalizou Juvenal Juvêncio.

Neste sábado, os sócios tricolores escolhem 80 conselheiros, que se juntarão aos outros 155 vitalícios, para dentro de alguns dias decidirem o futuro presidente do São Paulo, que vai substituir Juvenal Juvêncio após nove anos. Carlos Miguel Aidar, pela situação, e Kalil Abdalla, pela oposição, disputam o pleito.

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