Jornalista ferido em protesto continua internado em estado grave

Permanece em estado grave o cinegrafista Santiago Idílio Andrade, da emissora Bandeirantes, que foi atingido nesta quinta-feira (6) por explosivo, durante protesto no centro do Rio de Janeiro. O jornalista chegou em coma ao Hospital Municipal Souza Aguiar, passou por uma cirurgia nesta madrugada e está no Centro de Terapia Intensiva (CTI). De acordo com […]

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Permanece em estado grave o cinegrafista Santiago Idílio Andrade, da emissora Bandeirantes, que foi atingido nesta quinta-feira (6) por explosivo, durante protesto no centro do Rio de Janeiro. O jornalista chegou em coma ao Hospital Municipal Souza Aguiar, passou por uma cirurgia nesta madrugada e está no Centro de Terapia Intensiva (CTI).

De acordo com informações publicadas nas redes sociais do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, a autoria do ataque não foi confirmada. “Mas se sabe que o profissional não tinha equipamentos de segurança que a empresa deveria garantir, como capacete”.

Na noite de ontem, dirigentes do sindicato estiveram no Hospital Souza Aguiar, acompanhando o caso. A informação é que ele foi atingido no ouvido e nuca e chegou à unidade com afundamento de crânio. Além de Andrade, mais seis pessoas foram levadas para o hospital depois do protesto contra o aumento da passagem de ônibus de R$ 2,75 para R$ 3.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) emitiu nota ontem repudiando o ataque e confirmou que este é o terceiro jornalista ferido em manifestações em 2014. Em São Paulo, o repórter Sebastião Moreira, da Agência EFE, foi agredido por policiais militares e o freelancer Paulo Alexandre sofreu agressões de guardas civis, em janeiro.

Em nota publicada na internet, o Grupo Bandeirantes de Comunicação disse que acompanha a evolução do quadro do jornalista, com parentes dele no hospital, e que registrou o caso na 5ª Delegacia de Polícia.

Este é o segundo caso de repórter cinematográfico da Band atingido durante conflitos com a polícia no Rio. Em 2011, Gelson Domingos morreu vítima de um tiro de fuzil. À época, o Sindicato dos Jornalistas responsabilizou a emissora por não fornecer equipamentos de segurança aos seus profissionais.

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