Jogadores não choram e torcida apresenta novos cantos

Em um jogo menos dramático do que o das oitavas de final, contra o Chile, dessa vez os jogadores brasileiros não extravasaram em choro, mas em gritos, e ainda tiveram de consolar um dos principais craques e artilheiro desta Copa, o camisa 10 da Colômbia, James Rodríguez após o jogo hoje (4) entre o Brasil […]

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Em um jogo menos dramático do que o das oitavas de final, contra o Chile, dessa vez os jogadores brasileiros não extravasaram em choro, mas em gritos, e ainda tiveram de consolar um dos principais craques e artilheiro desta Copa, o camisa 10 da Colômbia, James Rodríguez após o jogo hoje (4) entre o Brasil e a Colômbia, em Fortaleza. Para essa tarefa foi escolhido o craque da partida, David Luiz. Fora de campo, depois do apito final do juiz, torcedores das duas seleções ficaram alguns minutos de pé, aplaudindo os jogadores.

Durante a partida, a torcida brasileira não se calou um só minuto, se mostrando, inclusive, mais ensaiada em cantos mais extensos do que nas últimas partidas, e dando força aos jogadores da seleção brasileira. Para atuar como o 12º jogador, a torcida marcou ensaios ontem (3) e hoje para chegar afiada para a partida. O principal canto foi: Dale dale dale ô, dale dale dale ô, o Brasil vai ser campeão.

Apesar da derrota, o colombiano Ruben Álvarez, de 42 anos, que vive em Bogotá, mas veio ao Brasil acompanhar todos os jogos de sua seleção, disse a equipe fez um ótimo trabalho. “Foi um bom desempenho e James Rodríguez é o melhor jogador deste Mundial”, disse. Outros torcedores que estiveram no estádio, e até os jornalistas colombianos credenciados aplaudiram bastante a equipe no fim do jogo. A Colômbia não disputava um Mundial desde 1998 e nunca tinha chegado nas quartas de final.

Já os brasileiros não se continham de alegria. Sharlene Sales, de 31 anos, que foi ao estádio com o marido e o filho João Vitor, de 5 anos, disse que esperava um placar mais folgado, mas valeu a classificação. “A torcida cearense é a melhor e fez uma ótima festa”, disse. A atenção de João Victor estava voltada a apenas para um jogador. “O Neymar ganhou!’, vibrou.

Do lado de fora do estádio o jogo foi também foi assistido por vários torcedores. Éder da Silva, de 28 anos, trabalhador da construção civil, mora próximo ao Castelão e foi com a esposa e os dois filhos, de 6 e 2 anos de idade, ver a festa dos torcedores, mesmo achando que a partida poderia ser melhor. “Eu queria mais, mas é bom ter um jogo perto assim, atrai gente”, disse.

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