Janet Yellen será primeira mulher a chefiar o Banco Central dos EUA

O Senado dos Estados Unidos confirmou o nome de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve (Fed), o Banco Central do país, o que a torna a primeira mulher a chefiar a instituição norte-americana. Janet Yellen ocupava a vice-presidência do Fed e vai substituir Ben Bernanke, que sai do cargo no dia 31 de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O Senado dos Estados Unidos confirmou o nome de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve (Fed), o Banco Central do país, o que a torna a primeira mulher a chefiar a instituição norte-americana. Janet Yellen ocupava a vice-presidência do Fed e vai substituir Ben Bernanke, que sai do cargo no dia 31 de janeiro, depois de oito anos no comando. A indicada pelo presidente Barack Obama recebeu na noite de ontem (6) 56 votos favoráveis e 26 contrários.

Com 67 anos, Janet Yellen tem forte reputação como economista na área acadêmica. Veterana na definição de políticas, a expectativa é a de que ela mantenha as linhas atuais adotadas pelo Fed. Casada com o economista vencedor do Prêmio Nobel, George Akerlof, Janet tem interesse em áreas como o impacto do desemprego na economia e tem ajudado a manter o banco central focado na redução da taxa de desemprego.

Inicialmente, a confirmação de Yellen para o cargo estava prevista para a semana anterior ao Natal, mas foi adiada devido a uma série de outras votações e a um desentendimento processual entre democratas e republicanos no Senado. A nomeação já havia sido aprovada na Comissão de Assuntos Bancários em novembro e a confirmação pelo Senado era a última etapa do processo. O mandato da presidência do Fed é de quatro anos.

Ao fazer um balanço sobre os oito anos em que esteve à frente do banco, Ben Bernanke disse que a recuperação econômica dos Estados Unidos ainda está incompleta. “Muitos progressos foram feitos, mas há ainda muito por fazer”, apontou Bernanke, que confirmou a intenção do Fed de manter as taxas de juros baixas até o desemprego diminuir para menos de 6,5%.

Conteúdos relacionados