Inflação pelo IPC-S recua em cinco de sete capitais pesquisadas, diz FGV

A inflação calculada pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor) perdeu força em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda semana de outubro, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). Em Salvador, passou de 1,08% para 0,77%; em Brasília, de 0,73% para 0,68%; em Belo Horizonte, de 0,51% para 0,39%; no Recife, de 0,48% para 0,46%; […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A inflação calculada pelo IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor) perdeu força em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda semana de outubro, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas).

Em Salvador, passou de 1,08% para 0,77%; em Brasília, de 0,73% para 0,68%; em Belo Horizonte, de 0,51% para 0,39%; no Recife, de 0,48% para 0,46%; no Rio de Janeiro, de 0,40% para 0,45%; em Porto Alegre, de 0,67% para 0,55% e m São Paulo, de 0,22% para 0,35%.

Considerando todas as capitais, o indicador recuou de 0,51% para 0,49%. As maiores influências de queda sobre o indicador vieram dos preços da batata inglesa e das passagens aéreas, que caíram, respectivamente, 12,93% e 6,11% no período.

Também ajudaram a segurar a inflação do período o pão francês, que ficou 0,98% mais barato, os ovos, com queda de 4,38% no preço, e a manga, com baixa de 8,18%.

Na outra ponta, a maior influência de alta sobre o indicador veio do item refeições em bares e restaurantes, que subiu 0,57%. Também pesaram as altas de aluguel residencial (0,66%), tarifa de eletricidade residencial (1,025%), plano e seguro de saúde (0,71%) e tomate (10,97%).

Grupos

Na divisão por grupos, a maior contribuição para o recuo do IPC-S veio de educação, leitura e recreação, cuja taxa recuou de 0,45% na primeira semana de outubro para 0,04% na pesquisa seguinte.

Também ficaram menores as taxas de transportes (de 0,49% para 0,38%), comunicação (de 0,92% para 0,67%) e despesas diversas (de 0,16% para 0,14%).

Em contrapartida, ficaram maiores as taxas de inflação dos grupos vestuário (de 0,23% para 0,60%), alimentação (de 0,61% para 0,65%), habitação (de 0,48% para 0,49%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,53%).

Conteúdos relacionados