Incra conclui análise de contestações sobre valor da ‘Terra Indígena Buriti’

O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), emitiu uma nota informando que a última análise sobre a questão relacionada com o valor da chamada “Terra Indígena Buriti”, em Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti, região leste de Mato Grosso do Sul, já está concluída e seguiu nesta terça-feira (23) para o Ministério da Justiça, em Brasília.

De acordo com o Instituto, o trabalho foi realizado para esclarecer duvidas levantadas pelos fazendeiros, sobre o valor dos imóveis, incluindo na contestação, alegações de que a área faz parte da zona recomendada para agricultura intensiva.

De acordo com equipe técnica do Incra, que realizou o levantamento, os imóveis estão localizados em área recomendada para conservação dos recursos naturais e pastagens.

A partir daí, surgiram descontentamentos em torno do valor de mercado obtido pelo Governo federal. Em agosto o Ministério da Justiça decidiu criar uma mesa técnica para analisar as contestações. Fez parte da análise o trabalho do nIcra justificando o valor de terra nua pesquisado pelos técnicos do órgão.

O Incra afirma que a metodologia utilizada foi de acordo com a Norma Brasileira de Avaliação de Imóveis Rurais (NBR14653-1 e 3), que é amplamente utilizada em avaliações oficiais e não oficiais, assim como em perícias judiciais.

Ainda segundo o Instituto, o Anuário da Agricultura Brasileira (2014), especializada em análise do agronegócio, cita que o preço de terras para a região em questão que é formada com pastagem de baixo suporte, está de acordo com o valor encontrado pela equipe técnica do Incra”.