Idosos assistem jogo do Brasil em asilo e relembram tempo de Garrincha e Pelé
A Copa do Mundo coloriu os saguões do Asilo São João Bosco, em Campo Grande. Para os idosos acompanhar as partidas do Brasil, a direção colocou a bandeira do Brasil no refeitório e um televisor. Nada de gritos e unhas roídas, a torcida branda dos velhinhos é em si como a dos demais brasileiros, de […]
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A Copa do Mundo coloriu os saguões do Asilo São João Bosco, em Campo Grande. Para os idosos acompanhar as partidas do Brasil, a direção colocou a bandeira do Brasil no refeitório e um televisor.
Nada de gritos e unhas roídas, a torcida branda dos velhinhos é em si como a dos demais brasileiros, de ver o time fazer gols.
Um dos moradores do asilo, Lino Lima, de 64 anos vestiu a camisa da seleção e aguardava o time entrar em campo. Desde 2006 no local, hoje (17), no dia em que o Brasil empatou com o México, ele lembra saudoso dos jogadores Garrincha e Pelé. “Eles eram bons”, considera.
Ainda assim, com a lembrança dos grandes ídolos do futebol, Lino esperava ver o menino Neymar balançar as redes do gol.
Conforme a auxiliador e ex-diretora do Asilo, irmã Fausta Costa Passionista, cerca de 100 idosos moram no lugar que ele chama de recanto e mesmo com a comemoração da Copa, o desejo de todos eles era de ver o campeonato ao lado da família.
“Ainda que o vistamos de ouro, o que eles querem mesmo é estar com a família.Tem alguns idosos que foram abandonados aqui”, relata.
A ex-professora do ensino fundamental, Terezinha de Jesus, 73, é uma das poucas torcedoras da ala das mulheres. Mesmo debilitada, antes mesmo de a partida começar ela já dizia “Vamos lá Brasil”.
O cuidador de idosos, Roger Andrade, trabalha no asilo há seis meses e para ele preparar as comemorações, tanto da Copa quanto de festa junina ou outras festas, o impulsiona seu trabalho é vê-los contentes. “Uns têm problemas de visão e não conseguem acompanhar bem o jogo pela TV, mas muitos entendem e dão até palpite. É prazeroso ver o bem-estar deles”, frisa.
Longe do refeitório, enquanto a bola rolava no televisor, Nicolino Alves, preferiu acompanhar a partida à moda antiga, com um radinho colado no ouvido. “Essa é minha diversão, prefiro ouvir o radinho, porque quando enjôo desligo ele e coloco no bolso”, conta.
Funcionários, auxiliadores e toda a equipe do Asilo não deixaram nenhum detalhe escapar para deixar os idosos sempre ativos e atualizados com os jogos do Mundial, e mesmo tendo de enfrentar junto com eles as doenças e problemas que chegam junto com a idade, a disposição do grupo é de encher os olhos.
A irmã Fausta explica que abrigo conta muito com doações de voluntários e conta com a contribuição de leitores que quiserem ajudar com fraldas geriátricas, pacotes de arroz, café, leite ninho e alimentos em geral.
O Asilo São João Bosco está localizado no bairro Tiradentes e quem puder colaborar com donativos pode entrar em contato o José Carlos pelo telefone 67: 8402-7817.
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