Homem que ateou fogo na casa onde estava mulher grávida e quatro crianças é detido

O mecânico Claudio Inácio Simões, de 40 anos, foi preso no último sábado (21), após ser apontado como o responsável por atear fogo em uma casa, onde estava à esposa, grávida de oito meses, outros três adultos, além de quatro crianças. O caso aconteceu no dia 30 de maio, após uma briga do casal, no […]

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O mecânico Claudio Inácio Simões, de 40 anos, foi preso no último sábado (21), após ser apontado como o responsável por atear fogo em uma casa, onde estava à esposa, grávida de oito meses, outros três adultos, além de quatro crianças. O caso aconteceu no dia 30 de maio, após uma briga do casal, no Bairro Aero Rancho, região sul de Campo Grande.

Claudio foi preso pelo crime de tentativa de homicídio. Ele foi encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento a Mulher). O caso está sob a responsabilidade da delegada Francielly Candotti.

De acordo com as investigações, após a briga do casal, a vítima foi até a casa da amiga para passar uns dias. A mulher alega que o marido sempre foi violento com ela, porém ela temia pela gravidez.

No período da tarde, Claudio foi até o imóvel e como não conseguiu fazer as pazes com a esposa, ele utilizou a gasolina da motociclista do marido da amiga dela para fazer um coquetel molotov e jogou sobre um colchão que estava em um dos cômodos da residência.

O fogo se alastrou e as oito pessoas ao tentaram sair da casa, perceberam que o imóvel estava trancado pelo lado de fora, tendo que fugir pela janela. Além disso, uma das crianças que tem deficiência cerebral acabou se queimando.

VERSÃO

Claudio negou as acusações à equipe do Midiamax. Ele contou que foi até o imóvel onde a esposa estava refugiada para pegar um colchão. “Aquela casa é minha e eu emprestei para a amiga dela morar, só fui lá buscar um colchão para ter onde dormir. E eles me entregaram o colchão em chamas”, revela.

Porém, ele não sabe dizer como a porta ficou trancada, tanto que os moradores tiveram que sair pela janela. “Não ajudei a apagar o fogo porque fiquei com medo com vizinhos fazerem algo contra mim, achando que eu tinha algo a ver com aquilo”, se explica.

O mecânico tem uma passagem por dirigir embriagado. Conforme a delegada, a esposa do suspeito contou que nunca procurou a delegacia para falar das agressões porque acreditava na regeneração do marido.

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