Guardas detidos com armas na casa do prefeito levam três dias de suspensão

Os guardas municipais Fabiano de Oliveira Neves e Ricardo Aguiar Castelhano foram punidos com três dias de suspensão por realizarem segurança armada para o prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte. O resultado da sindicância, inicialmente publicado como arquivada, foi republicado nesta quarta-feira (16) no Diário Oficial da Capital. Depois de afirmar que não sabia do […]

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Os guardas municipais Fabiano de Oliveira Neves e Ricardo Aguiar Castelhano foram punidos com três dias de suspensão por realizarem segurança armada para o prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte. O resultado da sindicância, inicialmente publicado como arquivada, foi republicado nesta quarta-feira (16) no Diário Oficial da Capital.

Depois de afirmar que não sabia do que tratavam os arquivamentos, o comandante-geral da Guarda Municipal, Jonys Cabrera Lopes, admitiu ao Midiamax que eram os casos envolvendo os guardas, flagrados pelo Gaeco armados na frente da casa do prefeito em 11 de abril deste ano.

Inicialmente, depois ser questionado pela reportagem se a investigação era relativa ao episódio com os guardas, o comandante disse que não sabia do andamento do processo, mas que iria verificar na Corregedoria o que poderia ter acontecido.

Na sequência, ele confirmou que as publicações eram de arquivamento da sindicância envolvendo os dois seguranças de Gilmar Olarte. No entanto, teriam sido feitas ‘por engano’.

Jonys garantiu que os procedimentos seriam retomados e republicados no Diário Oficial por incorreção. O comandante admitiu a falha da publicação arquivando a sindicância e destacou que as punições seriam republicadas.

Os guardas municipais ainda não têm autorização para portarem arma de fogo, o que deve acontecer após um treinamento feito pela Prefeitura. “Estamos em processo de licitação para contratar a empresa para o treinamento. Os guardas agiram de forma irregular e não poderiam estar com a arma, já que não têm o porte”, afirmou Jonys Cabrera.

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