Gremista diz que foi “no embalo” e não queria ofender Aranha

O delegado Cleber Ferreira, que acompanha as investigações do caso de injúria racial contra o goleiro santista Aranha, disse que Patrícia Moreira negou ter ofendido o atleta em depoimento realizado na manhã desta quinta-feira na 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. “Ela não nega que tenha proferido aquelas palavras, só que ela disse que […]

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O delegado Cleber Ferreira, que acompanha as investigações do caso de injúria racial contra o goleiro santista Aranha, disse que Patrícia Moreira negou ter ofendido o atleta em depoimento realizado na manhã desta quinta-feira na 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.

“Ela não nega que tenha proferido aquelas palavras, só que ela disse que não foi para ofender o goleiro do Santos, simplesmente ela falou porque foi no embalo da torcida, que não queria ofender ninguém”, relatou o delegado Cleber Ferreira, que acompanha as investigações.

Patrícia chegou acompanhada do irmão e do seu advogado e enfrentou protestos de pessoas que passavam na rua e a chamaram de “racista”. Integrantes de um movimento em favor dos direitos dos negros também marcaram presença. “Vem falar com o macaco, eu estudei”, gritava uma manifestante na saída da jovem, que aparentou abalo emocional ao chegar.

Apesar de Patrícia ter negado as injúrias contra Aranha, segundo a polícia existem indícios que podem amparar um eventual indiciamento ao final das investigações. Entretanto, outras pessoas ainda serão chamadas para depor. Sete já falaram, e outros dois depoimentos estão agendados para sexta e sábado.

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