Governos internacionais negam envolvimento da Vale em esquema de corrupção

A mineradora Vale ainda não se pronunciou sobre o andamento da ação a que responde na justiça americana. A Rio Tinto abriu um processo contra a empresa brasileira e também contra a israelense Beny Steinmetz, alegando que as empresas fizeram uma conspiração a fim de tirar a concessão de seu domínio em Simandou. Contudo, o […]

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A mineradora Vale ainda não se pronunciou sobre o andamento da ação a que responde na justiça americana. A Rio Tinto abriu um processo contra a empresa brasileira e também contra a israelense Beny Steinmetz, alegando que as empresas fizeram uma conspiração a fim de tirar a concessão de seu domínio em Simandou.

Contudo, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, afirmou que a mineradora “não está envolvida de forma alguma em qualquer processo de corrupção”. Sobre a denúncia, o executivo disse apenas que “cabe ao acusador demonstrar as provas, sob pena de estar agindo de má fé”.

Segundo a empresa brasileira, a suposta corrupção ocorreu mais de um ano antes de seu investimento na Guiné. A Vale também ressaltou que os governos da Guiné, França e Estados Unidos declararam que a Vale não tem relação com o escândalo.

A Rio Tinto vem enfrentando um período de corte de gastos desde o final do ano passado. No ano passado, a empresa anunciou que estava reduzindo os custos em um ritmo mais acelerado do que o previsto com o objetivo de cortar em 40% as despesas de capital nos próximos dois anos. A mineradora também cortou os custos de caixa operacional em US$ 2 bilhões ao longo do ano passado. A companhia anunciou que quer reduzir os gastos em mais US$ 5 bilhões até o final deste ano.

O processo foi aberto pela Rio Tinto no tribunal do Distrito do Sul de Manhattan e a investigação segue sob responsabilidade norte americana. A mineradora pede compensações e punições pela perda de bilhões de dólares. A empresa anglo-australiana defende que a Vale, a BSG Resouces e o governo da Guiné, trabalharam juntos para fraudá-la. A BSGR negou as acusações e afirmou que irá recorrer à justiça internacional para se proteger.

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