Famílias ribeirinhas abandonam casas por causa da cheia do Rio Paraguai

Famílias ribeirinhas deixam suas casas por causa da grande cheia no Rio Paraguai. As águas atingem a marca de 6,25 metros na confluência com o Rio São Lourenço. O nível é maior desde o atingido na cheia de 2001 que foi de 6,23 metros. Os ribeirinhos estão enfrentando dificuldades e estão acampados em elevações na […]

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Famílias ribeirinhas deixam suas casas por causa da grande cheia no Rio Paraguai. As águas atingem a marca de 6,25 metros na confluência com o Rio São Lourenço. O nível é maior desde o atingido na cheia de 2001 que foi de 6,23 metros.

Os ribeirinhos estão enfrentando dificuldades e estão acampados em elevações na região. Algumas estão no Aterro do Socorro, local que havia sido tomado para a criação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), mas que em virtude uma mobilização feita pela comunidade e ação do Ministério Público Federal, foi constatado por meio de um georreferenciamento de precisão, que a área se trata de “ilha em faixa de fronteira”, o que, segundo a Constituição, é terra pública.

Uma organização não governamental enviou mais de mil palanques de madeira, doados pela Receita Federal e que devem ser usados para construção de palafitas para as famílias ribeirinhas se protejam do alto nível das águas.

A Prefeitura de Corumbá enviou uma equipe da Defesa Civil com apoio da Marinha para auxiliar as populações pantaneiras.

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