EUA: mulher pede US$ 1,23 milhão após criação de conta falsa no Facebook

Uma mulher entrou com um processo no tribunal do condado de Harris (Texas, EUA), pedindo na Justiça US$ 1,23 milhão (cerca de R$ 2,79 milhões) referente aos danos causados pelo Facebook e por um “ex-amigo”. Identificado como Adeel Shah Khan, esse homem teria criado um perfil falso na rede social, publicando fotos modificadas que usavam […]

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Uma mulher entrou com um processo no tribunal do condado de Harris (Texas, EUA), pedindo na Justiça US$ 1,23 milhão (cerca de R$ 2,79 milhões) referente aos danos causados pelo Facebook e por um “ex-amigo”. Identificado como Adeel Shah Khan, esse homem teria criado um perfil falso na rede social, publicando fotos modificadas que usavam o rosto de Meryem Ali, a autora da ação.

Segundo o advogado David T. Altenbern, que defende Meryem, as imagens foram tratadas no Photoshop. Elas juntavam o rosto de sua cliente com fotos de corpos nus – em pelo menos uma delas, a montagem mostrava uma mulher fazendo sexo. O perfil falso teria então entrado em contato com amigos e parentes de Meryem, que a avisaram sobre a página.

Uma mulher entrou com um processo no tribunal do condado de Harris (Texas, EUA), pedindo na Justiça US$ 1,23 milhão (cerca de R$ 2,79 milhões) referente aos danos causados pelo Facebook e por um “ex-amigo”. Identificado como Adeel Shah Khan, esse homem teria criado um perfil falso na rede social, publicando fotos modificadas que usavam o rosto de Meryem Ali, a autora da ação.

Segundo o advogado David T. Altenbern, que defende Meryem, as imagens foram tratadas no Photoshop. Elas juntavam o rosto de sua cliente com fotos de corpos nus – em pelo menos uma delas, a montagem mostrava uma mulher fazendo sexo. O perfil falso teria então entrado em contato com amigos e parentes de Meryem, que a avisaram sobre a página.

“A foto de conteúdo pornográfico foi distribuída sem o seu conhecimento ou aprovação para o universo de 1,23 bilhão de usuários do Facebook […]”, diz o processo aberto no final de julho. Com base nisso, o advogado pede US$ 1,23 milhão em danos: “equivalente a US$ 0,10 para cada um dos 1,23 bilhão de usuários”, especifica.

Segundo ele, a ação busca ressarcir sua cliente pelo trauma, humilhação, vergonha, distúrbios emocionais e sofrimento causados pela criação da página fraudulenta. Além disso, expõe a fragilidade e fracasso do sistema do Facebook, que divulga não permitir a criação de perfis falsos.

Em seus termos de uso, a rede social proíbe os usuários de fornecer qualquer informação pessoal falsa no Facebook ou criar sem permissão uma conta para outra pessoa.

Apesar do suposto uso do Photoshop, o advogado classifica o crime como “pornô de vingança” – quando é feita a divulgação não autorizada de conteúdo sensual. A prática geralmente é realizada após o fim de relacionamentos, quando uma das partes publica fotos registradas ou trocadas durante o relacionamento.

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