Enfermeiros da Santa Casa pedem reajuste de 16,4% e podem parar atividades
Os trabalhadores de enfermagem da Santa Casa de Campo Grande podem parar as atividades a partir da próxima segunda-feira (30) caso o reajuste pedido, de 16,40%, não seja aceito pelos representantes da Associação Beneficente de Campo Grande, que administra op hospital. A entidade sinalizou um reajuste de 6%, bem abaixo do solicitado pelos profissionais. O […]
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Os trabalhadores de enfermagem da Santa Casa de Campo Grande podem parar as atividades a partir da próxima segunda-feira (30) caso o reajuste pedido, de 16,40%, não seja aceito pelos representantes da Associação Beneficente de Campo Grande, que administra op hospital.
A entidade sinalizou um reajuste de 6%, bem abaixo do solicitado pelos profissionais. O SIEMS (Sindicato dos Trabalhadores da área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul) realizará assembleias com os profissionais às 06h30, 12h30 e 18h, no andar térreo da Santa Casa. A categoria afirma que intensificará a participação para avaliar a possibilidade da suspensão das atividades em caso de dissídio coletivo.
O presidente do SIEMS, Lazaro Santana, ressalta que os trabalhadores de enfermagem estão insatisfeitos com a inflexibilidade dos representantes. “O objetivo é retomar as negociações o quanto antes, garantindo o aumento salarial com ganho real, gratificação por aperfeiçoamento profissional aos técnicos que concluíram a graduação de enfermagem, pagamento do 31o dia trabalhado e pagamento de gratificação de exclusividade”, explica Lazaro.
Sem diálogo
O sindicato tentou antecipar as negociações para assegurar que o Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015 fosse firmado no período da database, 1o de maio. Por isso, desde fevereiro encaminhou ofício à Associação solicitando o início das negociações, mas a primeira mesa aconteceu somente no dia 16 de maio, quando os representantes patronais apresentaram a proposta de reajuste linear que cobre apenas a inflação (INPC), sem ganho real.
A segunda rodada aconteceu no dia 18 de junho, apesar de saber que a proposta foi rejeitada pelos trabalhadores, a Santa casa manteve o índice. No dia 25 de junho, estava prevista nova mesa de negociação, mas a instituição mantenedora do hospital suspendeu a reunião e demonstrando inflexibilidade apresentou a proposta final das negociações, reafirmando o índice de 6%. Visando retomar as negociações, o SIEMS encaminhou ofício ao Ministério (27/06) solicitando imediata intervenção para retomada das negociações.
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