Dono de jornal alega arbitrariedade após apreensão de mais de cinco mil exemplares

O dono do jornal I9, Fabiano Portilho, que teve mais de 5 mil exemplares apreendidos na manhã deste domingo (28), durante distribuição na Avenida Afonso Pena, esquina com a Rua 14 de Julho em Campo Grande (MS), disse que a ação da Polícia Federal, a pedido do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral em Mato Grosso do Sul) foi arbitrária.

Segundo o empresário, a ação foi baseada em uma denúncia anônima que chegou nesta manhã ao TRE-MS, sobre propaganda eleitoral negativa. Na matéria principal da capa, ele diz que o jornal mencionava supostos escândalos políticos e processos arquivados envolvendo o candidato candidato ao governo do Estado Reinaldo Azambuja (PSDB).

“Eles receberam a denúncia às 9 horas e 30 minutos depois estavam apreendendo os jornais. Recolheram até os exemplares que estavam com os leitores. Foi uma arbitrariedade sem tamanho, não poderiam fazer isso”, reclamou.

“Sistematicamente proibido de circular nas ruas ou na internet, o I9 produz factoides e mentiras contra a honra dos candidatos a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e Nelsinho Trad (PMDB)”, afirmaram.

A assessoria destacou que o jornal estava banido das eleições 2014 e que circulava sem autorização. Os exemplares foram apreendidos e os distribuidores conduzidos à 44ª zona eleitoral.

As informações iniciais sobre a apreensão foram repassadas por um leitor do jornal Midiamax por meio do whatsApp.

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