Dólar sobe 0,75% ante real com Ucrânia e Ptax
O dólar fechou em alta nesta terça-feira e voltou ao patamar de R$ 2,24 depois de três semanas, com preocupações com a violência na Ucrânia levando os investidores a evitarem ativos de maior risco e diante da briga pela formação da Ptax do mês. Mesmo assim, o movimento não foi suficiente para romper a banda […]
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O dólar fechou em alta nesta terça-feira e voltou ao patamar de R$ 2,24 depois de três semanas, com preocupações com a violência na Ucrânia levando os investidores a evitarem ativos de maior risco e diante da briga pela formação da Ptax do mês.
Mesmo assim, o movimento não foi suficiente para romper a banda informal de R$ 2,20 a R$ 2,25, dentro da qual a moeda norte-americana vem oscilando desde o início de abril. A divisa dos Estados Unidos subiu 0,75%, a R$ 2,2407 na venda, maior nível desde 5 de maio, quando ficou em R$ 2,2468. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 1 bilhão.
“Vimos hoje um movimento de venda de ativos emergentes, estimulado pelo impasse na Ucrânia”, resumiu o gerente de operações do banco Confidence, Felipe Pellegrini. Mais de 50 rebeldes pró-Rússia foram mortos em uma ofensiva sem precedentes de forças do governo ucraniano. A notícia vem após o recém-eleito presidente do país, Petro Poroshenko, prometer esmagar a revolta no leste de uma vez por todas.
O dólar subia contra moedas como o peso chileno, o rand sul-africano e a lira turca. No Brasil, analistas afirmaram que o impacto foi ampliado pela briga que antecede a formação da Ptax do mês, calculada pelo Banco Central e que serve de referência para diversos contratos cambiais. “O pessoal aproveitou que o movimento (de alta do dólar) já estava maior e puxou o dólar a seu favor. Isso deve acontecer cada vez mais nos próximos dias”, acrescentou Pellegrini.
A valorização da divisa dos EUA veio apesar da constante atuação do BC. Boa parte do mercado avalia que as cotações atuais agradariam a autoridade monetária, pois não são inflacionárias e ao mesmo tempo não impactam as exportações. Pela manhã, a autoridade monetária vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, com volume equivalente a US$ 198,7 milhões. Foram 2,5 mil contratos para 1º de dezembro deste ano e 1,5 mil para 2 de fevereiro do próximo.
Em seguida, também vendeu a oferta total de swaps em leilão de rolagem. Até agora, foram rolados pouco mais de 45% do lote total que vence no próximo mês, equivalente a US$ 9,653 bilhões. No exterior, o dólar teve leve alta ante o euro após o número de encomendas de bens duráveis nos EUA subir mais do que o esperado em abril.
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