Deputados querem saber dos MPs o que virou a denúncia da CPI da Saúde

O presidente e o relator da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputados estaduais Amarildo Cruz (PT) e Júnior Mochi (PMDB), apresentaram requerimento na sessão desta terça-feira (04) para saber dos Ministérios Públicos do Estado e Federal quais as providências tomadas sobre as denúncias da comissão. “Fiz o requerimento ao […]

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O presidente e o relator da CPI da Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputados estaduais Amarildo Cruz (PT) e Júnior Mochi (PMDB), apresentaram requerimento na sessão desta terça-feira (04) para saber dos Ministérios Públicos do Estado e Federal quais as providências tomadas sobre as denúncias da comissão.

“Fiz o requerimento ao Ministério Público sobre o parecer da CPI da Saúde. Não acabou em nada”, afirmou o deputado.

Além Procurador-chefe da Procuradoria Geral da República em Mato Grosso do Sul, Pedro Paulo Grubits Gonçalves de Oliveira, o documento solicitando informações será encaminhado, ainda, para o Procurador-Geral de Justiça de Mato Grosso do Sul, Humberto de Matos Brittes, à chefe da Controladoria Regional da União no Estado, Janaína Gonçalves Theodoro de Faria, e à chefe do Serviço de Auditoria do Ministério da Saúde, Rosimary Nakasone.

Amarildo, que presidiu no ano passado a CPI da Saúde, vai cobrar de todos os órgãos competentes investigação de irregularidades apontadas na CPI. “Fizemos o nosso papel, agora é a vez dos órgãos responsáveis dar seguimento ao nosso trabalho e punir os envolvidos. Não vou permitir que todo nosso esforço seja por nada”, pontuou o presidente.

O relatório foi entregue ao MPs no dia 05 de dezembro do ano passado pelo relator, o presidente da comissão, Amarildo Cruz (PT), e Eduardo Rocha (PMDB). Os deputados, na época, pediram encaminhamento dos fatos apurados pela comissão sobre os principais problemas da saúde pública no Mato Grosso do Sul. A investigação durou seis meses.

Além do relatório final, foram entregues ao procurador-geral do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, e à procuradora regional dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal, Analícia Hartz, o voto em separado do presidente da CPI e uma cópia digitalizada de todos os documentos juntados no processo.

Na ocasião, o procurador-geral do MPE afirmou que os Ministérios Públicos analisariam todas as provas documentais coletadas para verificar se houve algum crime contra a saúde pública. 

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