Deputado do PR desqualifica candidatura própria a governador

O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) desqualificou o lançamento de candidatura própria do PR ao governo do Estado para garantir palanque ao pré-candidato presidenciável, senador Magno Malta. O parlamentar afirmou que a maioria dos correligionários é a favor de aliança com o PT. “Somos Delcídio. Não procede isso”, resumiu Paulo Corrêa sobre o caminho do […]

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O deputado estadual Paulo Corrêa (PR) desqualificou o lançamento de candidatura própria do PR ao governo do Estado para garantir palanque ao pré-candidato presidenciável, senador Magno Malta. O parlamentar afirmou que a maioria dos correligionários é a favor de aliança com o PT.

“Somos Delcídio. Não procede isso”, resumiu Paulo Corrêa sobre o caminho do partido para a disputa eleitoral deste ano. Para o deputado, o lançamento de candidato para disputar a presidência da República é só uma pressão do partido para negociar com a presidente Dilma Rousseff (PT).

Corrêa até ameaçou abrir dissidência – disordar da política oficial do partido – caso o PR lance candidato próprio no Estado. “Abro dissidência se houver insistência”, pontuou o deputado. Ele também garantiu que não tem mais volta o apoio à candidatura do PT, com senador Delcídio do Amaral.

Crítica

Paulo Corrêa disse ainda que a melhor opção é o petista por ser engenheiro e, por isso, entender de planejamento e logística. “Melhor candidato ao governo tem de ser engenheiro sem demérito à profissão de médico porque na faculdade de medecina não tem aula de economia e aministração”, explicou.

O deputado lembrou dos compromissos não cumpridos pelo ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) que resultou no rompimento da aliança. “O Nelsinho não cumpriu os compromissos. Primeiro foi a Secretaria da Saúde. Segundo o foi o Instituto Municipal de Previdência Social de Campo Grande”, afirmou.

O parlamentar ressaltou ainda que o ex-prefeito só fez uma boa gestão porque herdou vários projetos do seu antecessor, hoje governador André Puccinelli (PMDB). “Nelsinho fez uma boa administração porque recebeu vários projetos do André, mas não conseguiu fazer seu sucessor”, finalizou.

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