De olho no mercado, campo-grandenses prestam serviço de passeio e babás de cachorros

Ter um animal de estimação em casa é a vontade de muita gente. Mas dar as condições necessárias para os bichinhos crescerem felizes e saudáveis nem sempre é fácil. Tarefas simples, e necessárias, como levar os animais para passear e fazê-los socializar com outros nem sempre é possível em virtude da correria do dia a […]

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Ter um animal de estimação em casa é a vontade de muita gente. Mas dar as condições necessárias para os bichinhos crescerem felizes e saudáveis nem sempre é fácil. Tarefas simples, e necessárias, como levar os animais para passear e fazê-los socializar com outros nem sempre é possível em virtude da correria do dia a dia.

Esse é um dos principais motivos que os clientes de Luzia Vianna, de 33 anos, dog Walker, a procuram. Ela conta que muitos fregueses não conseguem sair com os animais para passear e com isso os cães ficam irritados e até mesmo deprimidos. “A ideia é tirar o animal do estresse. O passeio serve para fazer com que ele se socialize e veja outras pessoas, outros animais”, diz.

Vianna conta que muitos pensam que só porque têm uma casa grande, com quintal, não precisa levar o bicho para andar. O resultado? O cãozinho vai ficando amuado e tristonho. “O passeio é fundamental. Faz parte da natureza do cachorro. Ele precisa dessa socialização”, afirma.

Percebendo isso, ela e o marido, Carlos Henrique da Silva Vianna Jr., que é completamente apaixonado por cachorro, foram se especializar.

Ele diz que os amigos sempre falavam da dificuldade em levar o bicho para passear e perguntavam se ele não poderia fazê-lo, já que gosta muito de animais. Foi quando resolveu pesquisar na internet sobre isso e para surpresa dele viu que era até profissão. “Eu estava buscando informações e ao mesmo tempo querendo me profissionalizar em algo que gosto, quando vi que existia a profissão de ‘passeador de cachorros’ não pensei duas vezes, fui até São Paulo fazer o curso e abri a empresa”, conta.

Hoje, ele a mulher trabalham levando os cachorros para passear pelas praças da cidade, já que a maioria dos parques a entrada de animais é proibida.

Além deste serviço, eles oferecem o Pet Sitter, ou melhor, babá de animais. Neste caso, eles cuidam dos bichinhos quando os donos viajam. “Quando os donos precisam se ausentar vamos até a casa deles e damos toda a assistência para os bichinhos. Colocamos a ração, água, damos remédio, caso seja necessário”, diz.

A empresária Tatiana Simões Sperini, de 31 anos, é uma que usa o serviço de babá sempre que viaja. Ela explica que têm dois cachorros e prefere este serviço ao de hotel de animais por que seus pets ficam em casa, em seu ambiente e sofrem menos a ausência dela. “Tenho dois cachorros com problema, um é muito velho e outro toma medicação. A Luzia cuida muito bem deles. Os cachorros a conhecem e ficando em casa não tem aquela movimentação, agitação de pet shop que irrita os animais. Além disso, estão no ambiente deles com as coisinhas deles”, finaliza.

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