Criticado por tucanos, William Bonner ironiza: ‘Aceita cafezinho?’

O jornalista William Bonner ironizou as críticas de membros do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) à entrevista com o candidato à Presidência Aécio Neves, no Jornal Nacional de segunda-feira (11). Após reclamações de que teria sido duro demais com o tucano, o apresentador do JN publicou no Instagram duas listas de “Perguntas para candidatos […]

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O jornalista William Bonner ironizou as críticas de membros do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) à entrevista com o candidato à Presidência Aécio Neves, no Jornal Nacional de segunda-feira (11). Após reclamações de que teria sido duro demais com o tucano, o apresentador do JN publicou no Instagram duas listas de “Perguntas para candidatos à Presidência”.

Na “enquete”, Bonner trocou questionamentos sobre aeroporto vizinho a fazenda de parentes por amenidades: “Aceita um cafezinho?”, “Cor favorita”, “Estação preferida do ano”, “Um ídolo”, “Para que serve mesmo a imprensa?”, “Segue de volta?”, “Troca likes”. Na segunda lista, que ele chamou de “gabarito”, Bonner brincou com as regras de debates: “Aceita um cafezinho? Réplica: forte ou fraco? Tréplica: açúcar ou adoçante?”.

Para finalizar, o jornalista pediu a opinião de seus seguidores na rede social, perguntando se eles acham um “absurdo confrontar candidatos com questões ligadas à ética e à responsabilidade administrativa” ou se “entrevista jornalística com candidato a cargo público é com perguntas que o entrevistado não gostaria de responder”.

Bonner recebeu mais de 2.000 comentários na rede social. Alguns seguidores o apoiaram (“Estou adorando”, escreveu uma telespectadora). Outros questionaram se o estilo “linha-dura” será para todos os candidatos (“Quero ver se vai ser assim com a Dilma [Rousseff]”). A candidata do PT (Partido dos Trabalhadores) será entrevistada nesta quarta (13).

Na segunda-feira, William Bonner causou desconforto a Aécio Neves e a membros da cúpula do PSDB. Ele perguntou, por exemplo, o que valia mais: uma fazenda com ou sem um aeroporto ao lado, em referência à construção de um aeródromo em Cláudio, cidade de Minas Gerais, ao lado do terreno de seu tio-avô.

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