Corredor tem parada cardíaca e morre a um quilômetro da chegada na Volta das Nações

O participante da 6ª Meia-Maratona Internacional do Pantanal Volta das Nações teve parada cardiorrespiratória e não resistiu.

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O participante da 6ª Meia-Maratona Internacional do Pantanal Volta das Nações teve parada cardiorrespiratória e não resistiu.

O irmão da vítima, Reinaldo Francisco, disse que esse é o segundo ano que eles participam da Volta das Nações. Ele afirma que, quando já estava na Avenida Hiroshima, trajeto final da corrida, encontrou com o irmão e perguntou se estava tudo bem. “Ele disse que estava cansado, então falei pra ele diminuir o ritmo, por causa do calor”, afirmou. Pouco tempo depois, Juliano passou mal e caiu no chão.

Segundo o sargento Morel, do Corpo de Bombeiros, Juliano corria pela Avenida Hiroshima, aproximadamente a 1 quilômetro da chegada, sofreu a parada cardíaca. A equipe de socorro foi acionada e as MOB (Motos Operacionais dos Bombeiros) fizeram o primeiro atendimento. Os bombeiros tentaram reanimar o corredor e outra unidade de resgate chegou no local, mas ele não resistiu.

Equipes da Polícia Militar também estão no local e aguardam a chegada da empresa funerária que encaminhará o corpo para o Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal). A vítima é de Várzea Grande, no Mato Grosso, e veio com uma equipe para a corrida.

Todos os que acompanharam Juliano estão abalados com a situação. Élcio Paiva, de 37 anos, é um dos treinadores que acompanhou a equipe do Mato Grosso. Segundo ele, o evento teve algumas falhas, que deveriam ser corrigidas.

Desgaste

Para Elcio, o evento, principalmente a corrida de 21 quilômetros, deveria começar no máximo às 7 horas. “O clima é muito seco e isso causa um desgaste muito grande para o corredor. A maioria das equipes se preparam à noite para as corridas”, diz.

Ainda segundo o preparador, em alguns pontos da corrida não eram distribuídos copos de água. “A organização deveria repensar algumas coisas. Isso foi uma fatalidade, não digo que é culpa dos organizadores, mas é uma prova longa e que desgasta muito o corredor”, afirma Elcio.

A organização do evento ainda não se manifestou sobre a morte do participante.

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