Coordenador da Sesau nega que paciente teve medicação interrompida em posto de saúde

O coordenador de urgência da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Paulo Tonini, negou nesta segunda-feira (29) que paciente teve medicação interrompida em posto de saúde da Capital. “Não houve nenhuma anormalidade. Ela foi atendida e recebeu alta”, disse, referindo-se à denúncia feita pelo operador de máquinas, Marcos Antônio da Silva, de 34 anos, que afirma […]

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O coordenador de urgência da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Paulo Tonini, negou nesta segunda-feira (29) que paciente teve medicação interrompida em posto de saúde da Capital.

“Não houve nenhuma anormalidade. Ela foi atendida e recebeu alta”, disse, referindo-se à denúncia feita pelo operador de máquinas, Marcos Antônio da Silva, de 34 anos, que afirma que sua mulher, Andressa Santos da Silva, 22 anos, teve a medicação interrompida para que outro paciente pudesse ser atendido. O caso aconteceu na noite desse domingo (28), por volta na UPA Universitário.

Segundo Silva, a mulher começou a sentir fortes dores e falta de ar após sair do trabalho, por volta das 13 horas, e foi à unidade de saúde. Depois de ser atendida os médicos solicitaram um exame de raios X, mas por falta de equipamento no local, a mulher foi encaminhada ao CRS (Centro Regional de Saúde) do Bairro Tiradentes.

Conforme a denúncia, após realizar o exame, a mulher foi orientada a seguir para a UPA do Coronel Antonino, no entanto, os médicos teriam se recusado a analisar o resultado do exame de raios X e a paciente teve de retornar para o Universitário.

“Fiquei revoltado porque minha esposa teve que fazer todo esse percurso de ônibus e sozinha. Eles poderiam pelo menos ter me avisado para que eu a acompanhasse. Se ela piorasse, o que iria acontecer?”, questionou.

De acordo com o marido da paciente, Andressa retornou ao Universitário por volta das 18 horas e foi atendida às 20h40. Ele disse que a mulher foi submetida à medicação com soro, no entanto, a medicação foi interrompida. “Eles disseram que a ala de emergência estava lotada e não havia necessidade de terminar a medicação. Achei um absurdo”, afirmou.

A Sesau disse que em relação à análise do exame de raios X os médicos agiram conforme o procedimento. Segundo a assessoria, apenas o médico que realiza a solicitação do exame deve verificar o resultado e em caso de troca de plantão, o plantonista fica responsável por dar continuidade.

Também foi garantido que um novo aparelho foi adquirido e deve funcionar até a segunda quinzena de outubro. Sobre a liberação da paciente antes do término da medicação, a Sesau relatou que a orientação não é adequada.

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