Contêiner no Chácara Cachoeira vai ser lanchonete que pretende unir comida e cultura
Quem passa pela Rua Jeribá, no bairro Cachoeira já deve ter percebido um terreno grande tapumado com um contêiner dentro quase na frente do número 975. Há uns dois anos, o ‘caixote’ de ferro está lá causando curiosidade e estranheza. E quem há muito se pergunta do que se trata, acabou o mistério. No local […]
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Quem passa pela Rua Jeribá, no bairro Cachoeira já deve ter percebido um terreno grande tapumado com um contêiner dentro quase na frente do número 975. Há uns dois anos, o ‘caixote’ de ferro está lá causando curiosidade e estranheza. E quem há muito se pergunta do que se trata, acabou o mistério. No local será aberto uma lanchonete que pretende unir hambúrguer e cultura.
Formada em turismo, a ex-funcionária pública Teresa Tânia conta que há quatro anos viu uma matéria no ‘Pequenas Empresas, Grandes Negócios’, falando sobre o uso de contêineres. Desde então ficou com aquilo na cabeça. Até que comprou seu próprio contêiner e foi buscar referências para transformá-lo em um negócio.
Ela lembra que a matéria se tratava de uma loja de roupas, que inclusive foi aberta alguns anos depois aqui na Capital. Mas, como nunca gostou de trabalhar com roupas, ficou pensando no que fazer. “Gosto de trabalhar com comida. Como todo gordinho”, diz aos risos.
E buscando referências que juntasse a ideia comida + contêiner, encontrou várias coisas bacanas no México. A inspiração veio e o negócio saiu do papel.
Mas, como tudo estava sendo experimentado muito erros foram cometidos no caminho. Ela revela que os materiais para fazer a lanchonete contêiner foram sendo adaptados e algumas coisas não funcionaram, o que atrasou a data prevista de abertura como também aumentou o custo do empreendimento. “Já gastamos cerca de R$ 120 mil e ainda faltam detalhes. E não que valha esse dinheiro todo, mas erramos muito”, confessa.
Apesar dos erros, o ânimo continua o mesmo. Assim como as ideias que não param de borbulhar. Para fazer do local diferente, ela mandou grafitar referências do turismo campo-grandense. A ideia, diz, é chamar a atenção de quem gosta de arte e fazer da lanchonete um espaço para receber esse público. “Quero fazer exposições aqui, lançar livros. Unir cultura e comida, que são duas coisas que gosto muito”, explica.
Agora é só esperar fevereiro e experimentar o hambúrguer e as ideias que Teresa e seus sócios devem colocar em ação. Enquanto isso dá para apreciar a arte inspirada em Romero Britto que o grafiteiro Sullivan fez na parte externa do contêiner.
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