Conselho da Oi aprova proposta para grupamento de ações

O conselho de administração da empresa de telecomunicações Oi aprovou proposta de grupamento da totalidade de ações ordinárias e preferenciais da companhia, na razão de dez para uma, conforme fato relevante divulgado na noite de quarta-feira. A proposta será submetida à assembleia geral extraordinária da companhia, que será convocada para o dia 18 de novembro, […]

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O conselho de administração da empresa de telecomunicações Oi aprovou proposta de grupamento da totalidade de ações ordinárias e preferenciais da companhia, na razão de dez para uma, conforme fato relevante divulgado na noite de quarta-feira.

A proposta será submetida à assembleia geral extraordinária da companhia, que será convocada para o dia 18 de novembro, disse a Oi.

As ações da empresa negociadas em Nova York também serão agrupadas na mesma proporção. A companhia não explicou no comunicado o motivo para o grupamento.

A proposta vem depois de forte queda nos preços das ações da companhia, diante de tumultuado processo de fusão com a Portugal Telecom e nova troca de presidente-executivo após a saída de Zeinal Bava pouco mais de um ano após o executivo ter assumido o posto.

O comunicado sobre o grupamento é assinado por Bayard Gontijo, que assumiu o posto de Bava, acumulando também a diretoria de finanças.

No ano, os papéis preferenciais da companhia acumulam queda de 62,4% até quarta-feira, a R$ 1,35, enquanto as ações ordinárias têm baixa de 60,7%, a R$ 1,42.

Ambas as classes acumulam desvalorização de cerca de 18% desde o anúncio da saída de Bava da empresa, na terça-feira passada, até a véspera.

O conselho da companhia também aprovou o nome do espanhol Rafael Luís Mora Funes para ocupar posto do português João Manuel de Mello Franco, que passa a ser suplente. Funes é membro do conselho da Portugal Telecom.

Segundo extrato da reunião do conselho da Oi realizada na quarta-feira, Franco pediu afastamento do posto de membro efetivo na empresa.

O executivo substituiu Henrique Granadeiro na liderança do conselho de administração da Portugal Telecom após o escândalo em que a empresa tomou calote de mais de US$ 1 bilhão da holding Rioforte, do Grupo Espírito Santo, que é o principal sócio do grupo português.

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