Com R$ 56 milhões, 14 de Julho vai ganhar calçadão e terá apenas duas faixas para carros
A Rua 14 de Julho terá duas faixas de rolagem para carros, além de calçadões nos dois lados. Esse é ponto principal do projeto de Revitalização do Centro, apresentado na manhã desta terça-feira (23) pela Prefeitura de Campo Grande. De acordo com Catiana Sabadin Zamarrenho, coordenadora da Central de Projetos da Prefeitura, para concluir a […]
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A Rua 14 de Julho terá duas faixas de rolagem para carros, além de calçadões nos dois lados. Esse é ponto principal do projeto de Revitalização do Centro, apresentado na manhã desta terça-feira (23) pela Prefeitura de Campo Grande.
De acordo com Catiana Sabadin Zamarrenho, coordenadora da Central de Projetos da Prefeitura, para concluir a estimativa inicial, será pedida para o BID (Banco Internacional de Desenvolvimento) uma verba de R$ 56 milhões. “Esperamos alterar a 14 desde o cruzamento com a Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso. Caso os recursos sejam suficientes, também iremos investir na Avenida Calógeras”, explica.
Sabadin informou, também, que, atualmente, na 14 de Julho há três faixas de rolamento de carros e duas para estacionamento. “Há muita reclamação por parte dos pedestres que as calçadas são muito estreitas. Agora, isso será resolvido”, destaca.
Segundo o arquiteto e urbanista, César Fernades, há uma preocupação com o conforto das pessoas que transitam pelo centro. “Nossa cidade faz muito calor. Pensando nisso queremos implantar, nas calçadas, árvores intercaladas com toldos, para proporcionar sombra contínua para o público”, frisa.
Além disso, segundo Fernandes, haverá área de descanso, com bancos, para as pessoas sentarem durante as compras. “Essas áreas serão protegidas com suporte de metal para uma eventual invasão de carros”, conta. Ele conta também que o projeto inicial prevê a volta do Relógio da 14 para seu lugar de origem, deixando, assim, a esquina da Calógeras com a Afonso Pena.
O engenheiro elétrico, Ailton Vargas, informou que toda infraestrutura elétrica será subterrânea para uma maior segurança dos transeuntes. “A cada esquina teremos transformadores, mas estes são modernos e não explodem”, ressaltou ele, fazendo referência às explosões ocorridas no Rio de Janeiro nos últimos anos.
Vagas para estacionamento
Quanto à diminuição das vagas para estacionamento, o prefeito Gilmar Olarte deu algumas possíveis soluções. “Naquela área do Mercadão, por exemplo, é viável que se faça um estacionamento vertical, para abrigar mais carros. Também tem gente querendo investir nisso. Futuramente vou me reunir com uns iranianos”, relata.
Fluxo de carros
Quando questionada para onde vão os carros que hoje transitam pela 14, Catiana disse que destas três faixas que existem atualmente, só é utilizada, efetivamente, uma. “As duas faixas laterais sempre ficam paradas, em virtude dos carros que estacionam. As demais ruas e avenidas, tais como a Ernesto Geisel absorverão o fluxo desses carros”, explica.
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