Cinco estádios da Copa terão espaços para promover empresas brasileiras

Estádios de cinco cidades-sede da Copa do Mundo – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza – terão espaços para promover produtos brasileiros a empresários estrangeiros. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) montou ambientes nos locais para divulgar produtos e serviços de empresas de tecnologia (softwares e games), […]

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Estádios de cinco cidades-sede da Copa do Mundo – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza – terão espaços para promover produtos brasileiros a empresários estrangeiros. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) montou ambientes nos locais para divulgar produtos e serviços de empresas de tecnologia (softwares e games), moda, alimentos e bebidas.

Chamados de hospitalities (área de hospitalidade), os espaços ficarão nas áreas externas dos estádios em quatro cidades-sede. Apenas em Brasília, o ambiente será instalado dentro do Estádio Nacional Mané Garrincha por causa da configuração da arena. A ação faz parte do Projeto Copa, que envolve 700 executivos brasileiros e 2,3 mil convidados estrangeiros, que terão a estadia no país custeada pelas empresas e entidades privadas parceiras da Apex-Brasil.

Ao todo, 12 jogos da Copa terão os espaços de hospitalities, inclusive a partida de abertura entre Brasil e Croácia. De acordo com a Apex-Brasil, 190 convidados estrangeiros comparecerão à Arena Corinthians.

Segundo Diogo Akitaya, coordenador de Marketing e Relacionamento da Apex-Brasil, as visitas aos estádios representam apenas uma etapa do Projeto Copa. De acordo com ele, o objetivo é criar oportunidades de negócios que resultem em parcerias comerciais e em investimentos estrangeiros. “Cada delegação ficará de quatro a sete dias no país e conhecerá fábricas, empresas e terá reuniões de negócios nos dias anteriores e posteriores aos jogos”, explica.

Nas áreas de hospitality, os participantes do Projeto Copa receberão sandálias brasileiras e experimentarão lanches, biscoitos, chocolates e vinhos de marcas brasileiras. Os convidados participarão de um jogo virtual de futebol. Desenvolvido por uma empresa do Recife, o jogo funciona por meio de sensores infravermelhos que permitem chutar uma bola projetada no chão.

Os empresários estrangeiros poderão ainda se divertir com uma mesa eletrônica de fliperama criada por uma empresa de Santa Cruz do Sul (RS) e conhecer jogos desenvolvidos por empresas brasileiras instalados em tablets que ficarão à disposição. Nos hotéis, uma mesa interativa de credenciamento criada por uma empresa de Florianópolis permitirá aos convidados escolherem brindes e tirarem fotos.

“Queremos que os convidados experimentem a inovação, a tecnologia e a competitividade do Brasil. O objetivo é fazer networking e desenvolver um relacionamento de qualidade com as empresas estrangeiras que se reflitam em oportunidades de negócios”, diz o coordenador da Apex-Brasil.

De acordo com Akitaya, a promoção de produtos e de serviços brasileiros com visitas aos estádios foi realizada durante a Copa das Confederações, no ano passado. A ação, segundo ele, rendeu US$ 3 bilhões em exportações e investimentos estrangeiros diretos no Brasil nos 12 meses seguintes ao torneio. “Não temos uma estimativa de quanto conseguiremos atrair em investimentos e exportações na Copa do Mundo, mas certamente será bem mais que no ano passado porque os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil”, destaca.

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