Catadores de recicáveis pedem melhorias na infraestrutura dos locais de trabalho
Foi realizada na manhã desta quinta-feira (24) uma reunião entre secretarias municipais e representantes de cooperativas de catadores de lixo de Campo Grande para solucionar alguns problemas envolvendo a cedência de áreas onde essas cooperativas possam trabalhar. A reunião foi convocada pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) e contou com representantes da Secr…
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Foi realizada na manhã desta quinta-feira (24) uma reunião entre secretarias municipais e representantes de cooperativas de catadores de lixo de Campo Grande para solucionar alguns problemas envolvendo a cedência de áreas onde essas cooperativas possam trabalhar.
A reunião foi convocada pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Planurb) e contou com representantes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur), Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Fundação Social do Trabalho (Funsat), além do vereador Eduardo Romero e representantes da CooperNova e CataMS.
O representante da CooperNova, Eduardo César, pediu que fossem resolvidos problemas básicos de infraestrutura no local onde funciona a cooperativa. Segundo ele, os catadores trabalham em ambiente com situação precária de higiene, principalmente no que diz respeito à cozinha e ao banheiro.
Para os representantes do CataMS, o principal problema é a falta de conhecimento por parte da população sobre para onde cada tipo de lixo deve ser destinado. Eles reforçaram a necessidade de implantação da educação ambiental em escolas, para que todos aprendam a separar o lixo que vai para a reciclagem do lixo orgânico.
Metas
Foram definidos como pontos principais o fechamento definitivo do lixão de Campo Grande, a construção de uma usina de triagem de resíduos sólidos e a construção de Ecopontos (pontos de coleta de lixo reciclável) em todos os 50 bairros da cidade, no decorrer dos anos.
A Planurb também estuda criar uma área única, próxima da usina de triagem, onde todas as cooperativas se instalariam, cada uma com seu devido espaço.
Lixão
Foi relatado pelos representantes das cooperativas dos catadores que muitas pessoas que atuam em outros empregos se cadastraram como catadores no lixão para que, assim que o aterro fosse fechado, eles pudessem receber indenização, bem como aconteceu no ano de 2013 no Rio de Janeiro.
Contudo, foi afirmado por parte das secretarias que os catadores não receberão indenização alguma com o fechamento do lixão.
Encaminhamentos
Será convocada, para o dia 9 de maio uma nova reunião para definir a destinação de verba da Semadur, com relação às áreas que serão cedidas aos catadores, para que estes possam trabalhar.
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