Campo Grande tem aumento de 22% no número de pessoas com contas em atrasos
O número de campo-grandenses que teve o nome negativado aumentou 22% no mês de agosto. Conforme o banco de dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), administrado pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) até o dia 31 de agosto um levantamento apontou o número de 111.193 pessoas responsáveis por 183.073 […]
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O número de campo-grandenses que teve o nome negativado aumentou 22% no mês de agosto. Conforme o banco de dados do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), administrado pela ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) até o dia 31 de agosto um levantamento apontou o número de 111.193 pessoas responsáveis por 183.073 dívidas.
Até o mês de julho, a quantidade de endividados era de 91.045 pessoas e o cálculo do débito somava mais de R$ 80 milhões, porém hoje o valor já beira os R$ 100 milhões.
Em comparativo entre 2013 e 2014, percebe-se a diferença exorbitante entre os meses de agostos no número de devedores. No ano passado o número de clientes negativados era de 66.532, 44.661 a menos que os números atuais.
O salto na inadimplência não foi percebido somente na Capital sul-mato-grossense, conforme informações da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O número de consumidores brasileiros com dívidas em atraso subiu 5,09% no mês passado.
Na análise do presidente da ACICG, João Carlos Polidoro, há vários motivos que contribuíram, como o aumento de clientes negativados em Campo Grande. Entre eles está o encarecimento do crédito, taxa de juros crescente e inflação alta.
“No acumulado dos últimos 12 meses Campo Grande registrou 6,46%, um número bem acima do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4,5%. No entanto, não se pode esquecer que o descontrole financeiro e a falta de planejamento pesam bastante”, completou.
Faltando pouco mais de três meses para o fim do ano, é comum ver consumidores utilizando o 13º salário para quitar o débito que se arrastou durante os meses, mas até lá Polidoro acredita que o número de inadimplentes deve aumentar. “Creio que deve aumentar levemente até o fim de 2014”, finalizou.
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