Britânico diz ter sido impedido de comprar enlatados para doar a crianças sírias

Um cidadão britânico foi impedido de comprar produtos enlatados em grande quantidade em um supermercado da rede Aldi, em Lancashire, no Reino Unido. Os alimentos, segundo o “Daily Mail”, seriam enviados para crianças afetadas pela guerra civil que atinge a Síria há mais de dois anos. Em menos de 24 horas, Reiss Bawler, 37, teria […]

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Um cidadão britânico foi impedido de comprar produtos enlatados em grande quantidade em um supermercado da rede Aldi, em Lancashire, no Reino Unido. Os alimentos, segundo o “Daily Mail”, seriam enviados para crianças afetadas pela guerra civil que atinge a Síria há mais de dois anos.

Em menos de 24 horas, Reiss Bawler, 37, teria ido duas vezes ao supermercado para comprar enlatados de feijão, macarrão, arroz doce e batatas. Mas, na sua segunda visita, o comprador, que se disse “envergonhado”, foi obrigado a esvaziar o carrinho.

Ele foi abordado por uma das funcionárias do local, que alegou ser proibido gastar mais de 15 euros (aproximadamente R$ 45) com cada produto. “Temos outros clientes para pensar”, afirmou a gerente, que temia o fim dos estoques da loja, ao abordar Bawler.

“Mas eu não sou um cliente também? Parece-me preguiça de ter que repor as prateleiras, mesmo que isso signifique perder dinheiro ou dar alimento às crianças famintas da Síria”, relatou Bawler, que disse ter decidido fazer a boa ação após descobrir que muitos sírios estariam comendo gatos para matar a fome.

“Independentemente de saber se a comida é para a caridade ou não, certamente o objetivo de um supermercado é vender seus produtos e eu estava comprando. Aquela compra não iria limpar o estoque de uma empresa do tamanho da Aldi”, falou o britânico.

Em sua primeira compra, Bawler chegou a gastar 100 euros (aproximadamente R$ 300). Também comprou 120 euros (cerca de R$ 360) em produtos no rede de mercados concorrente, a Lidl.

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