Brechós oferecem na Capital fantasias populares e criativas com preços a partir de R$ 20

Falta de grana não é mais motivo para deixar de se fantasiar no Carnaval, com R$ 20 dá para comprar uma fantasia e arrasar junto com os blocos na avenida. A dica é da comerciante Marlene Magnesi, de 52 anos, que há mais de 12 tem um brechó na Rua 26 de Agosto, nº 578, […]

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Falta de grana não é mais motivo para deixar de se fantasiar no Carnaval, com R$ 20 dá para comprar uma fantasia e arrasar junto com os blocos na avenida. A dica é da comerciante Marlene Magnesi, de 52 anos, que há mais de 12 tem um brechó na Rua 26 de Agosto, nº 578, no Centro da Capital.

Leninha, como é conhecida, conta que a cada temporada fica de olho no que os clientes querem. Nesta época do ano as fantasias são as queridinhas dela. Assim como em dezembro, as vedetes são as roupas de festa, e em junho e julho, as roupas caipiras.

Como agora é Carnaval é a vez da Espanhola, do Padre, do Anjo, da Melindrosa, da Colombina, da Carmem Miranda e até da Periguete disputarem espaço entre as araras abarrotadas de roupas.

As fantasias que custam a partir de R$ 20 podem chegar até R$ 120. A diferença do preço se dá pelo número de peças de cada customização. As duas mais caras, por exemplo, Carmem Miranda e Bruxa, vêm completas. “Até sapato vem junto”, conta Marlene.

Mas por R$ 20 dá para levar a Periguete para casa. A fantasia vem apenas com o vestido. Os demais adereços precisam ser comprados à parte. Por R$ 50 dá para comprar a de Padre ou a de Melindrosa. E por R$ 70 a de Espanhola ou a de Anjo.

De tudo um pouco

Além das fantasias, o pequeno corredor abriga inúmeras outras coisas. É até difícil acreditar que em tão pouco espaço cabe tanta roupa e apetrechos. De roupas de crianças, mulheres e homens, se encontram bijuterias, cremes, relógios e até garrafa de vidro para vender.

Leninha explica que vende muitas garrafas, principalmente para os comerciantes do Mercadão. Já as roupas, a clientela varia. Moradores de Terenos e homens são os principais clientes. Ele conta que de cerca dos 300 clientes fixos, 80% são do sexo masculino. Por isso, a atenção maior para as peças para eles.

“Cada brechó tem um público específico, o meu são os homens. Não sei nem por que, mas é. Tenho de camiseta a sobretudo. Tem até roupa de grife”, conta lembrando que a partir de R$ 5 é possível encontrar alguma peça bonita para homens.

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