Brasileiros desenvolvem composto capaz de extrair poluição do ar
Um grupo de pesquisadores brasileiros da Universidade de Campinas (Unicamp) desenvolveu um método para extrair do ar o CO2, principal gás causador do efeito estufa. A criação brasileira pode ajudar a barrar o avanço das emissões de CO2 no Brasil, que entre 2006 e 2012 aumentaram 40%, segundo o Sistema de Estimativa de Emissão de […]
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Um grupo de pesquisadores brasileiros da Universidade de Campinas (Unicamp) desenvolveu um método para extrair do ar o CO2, principal gás causador do efeito estufa. A criação brasileira pode ajudar a barrar o avanço das emissões de CO2 no Brasil, que entre 2006 e 2012 aumentaram 40%, segundo o Sistema de Estimativa de Emissão de Gases do Efeito Estufa (SEEG).
Tratam-se de sólidos de base mineral, mais eficientes do que o similar norte-americano, obrigatório em todas as geradoras de eletricidade e carvão dos Estados Unidos e recomendado pela União Europeia em uma diretriz sobre mudanças climáticas adotada em 2009.
“É um pó branco, parecido com talco”, explica a professora Heloise Pastore, coordenadora da pesquisa. “A versão desenvolvida nos Estados Unidos é líquida, corrosiva, tem forte odor e, como evapora, perde-se muito CO2 durante a reciclagem.”
A pesquisadora espera que o produto seja utilizado nas torres de descarga de gases das refinarias da Petrobras, que bancou o estudo. A ideia é evitar o escape do poluente durante a prospecção e transporte do petróleo.
No futuro, explica a professora, a criação poderá ser utilizada em torres no alto de prédios, nos escapamentos de carros e chaminés de fábricas. “Outra possibilidade é misturar o composto na tinta de parede. Mas de tempos em tempos será necessário retirar o produto e reciclá-lo.”
Reciclagem – A segunda fase dos estudos, prevista para começar no segundo semestre do ano que vem, vai se concentrar nas possibilidades de reciclar o CO2 capturado. “É possível produzir ureia para criar fertilizante ou resina, ou produzir carbonatos, usados como solvente e aditivo combustível”, explica a professora.
“Outra possibilidade é polimerizar o gás para transformá-lo em plástico ou hidrogenar o CO2 e criar metanol, o que se tornará mais viável se o hidrogênio utilizado para isso for produzido por meio de energia eólica, mais limpa e cada vez mais comum no Brasil”.
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