Brasil vinga 4 derrotas para os EUA e se mantém 100% no Grand Prix de Volei

A seleção brasileira perdeu suas últimas quatro partidas contra os Estados Unidos. Mas, quando o duelo realmente valeu algo, mostrou quem está em melhor forma. Se nos quatro amistosos contra as arquirrivais foram elas que se deram melhor, neste domingo (10), pelo Grand Prix, as campeãs olímpicas venceram com certa tranquilidade: 3 sets a 0, […]

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A seleção brasileira perdeu suas últimas quatro partidas contra os Estados Unidos. Mas, quando o duelo realmente valeu algo, mostrou quem está em melhor forma. Se nos quatro amistosos contra as arquirrivais foram elas que se deram melhor, neste domingo (10), pelo Grand Prix, as campeãs olímpicas venceram com certa tranquilidade: 3 sets a 0, com 25-20, 25-22 e 29-27.

Os EUA já haviam sido classificados como os rivais mais perigosos desta rodada do Grand Prix, segundo as palavras do técnico Zé Roberto Guimarães, e realmente foi a partida mais complicada que a seleção teve no ginásio do Ibirapuera. As duas seleções fizeram a última final olímpica, quando o Brasil faturou o ouro.

Se os resultados nos amistosos, quando o Brasil jogou com time misto, poderiam preocupar, na verdade eles viraram combustível. A seleção mostrou foco e equilíbrio, já que as norte-americanas não cederam pontos sem lutar, e foi assim que fizeram a festa da torcida em São Paulo. Kelly Murphy, pelos EUA, foi a maior pontuadora do jogo, com 17 pontos. Thaísa fez 12 e Fabiana se destacou com três de bloqueio.

A revanche já tem data marcada para a próxima semana, quando o Brasil vai à Tailândia. O primeiro jogo por lá é justamente contra os EUA, na sexta-feira. No sábado, as rivais serão as dominicanas e no domingo, a seleção dona da casa.

Antes dos EUA, o Brasil bateu em São Paulo Rússia e Coreia do Sul. Até aqui, são só vitórias no Grand Prix, com apenas um set perdido.

O jogo

Bem mais complicado que o jogo contra a Rússia, o contra os Estados Unidos teve um início mais equilibrado. O Brasil começou bem, ditando o ritmo e mantendo uma vantagem discreta, mas importante no placar, com dois ou três pontos de frente. As norte-americanas não facilitaram e, mesmo sem as bolas na mão, Thaísa e as companheiras tiveram de batalhar para vencer cada ponto.

No fim do primeiro set, a recompensa: 25-20, com Fernanda Garay fechando com excelente saque.

O segundo set teve a mesma toada. Com um paredão de Fabiana, estava difícil das norte-americanas tirarem a diferença de pontos para as brasileiras. O fechamento veio com um 25-22, em um pontaço fechado por Tandara, na raça.

A parcial que fechou o jogo foi mais complicada e teve as norte-americanas na frente no marcador, forçando a seleção brasileira a fazer ainda mais força para evitar perdeu outro set. No meio da disputa, o Brasil empatou e conseguiu virar e abrir. Mas os EUA lutaram até o fim e deram trabalho para serem derrotadas – um dos pontos, em 24-23, foi um rali de tirar o fôlego.

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