Brasil tenta repetir vitória contra mexicanos na Copa das Confederações

Vencer o México nesta terça-feira significa para o Brasil não só a conquista simbólica do primeiro lugar do Grupo A. Os três pontos, mesmo que não garantam a classificação matemática – ela só virá em caso de empate entre Camarões e Croácia -, darão à Seleção a chance de trabalhar a partida final da primeira […]

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Vencer o México nesta terça-feira significa para o Brasil não só a conquista simbólica do primeiro lugar do Grupo A. Os três pontos, mesmo que não garantam a classificação matemática – ela só virá em caso de empate entre Camarões e Croácia -, darão à Seleção a chance de trabalhar a partida final da primeira fase, contra os camaroneses, já pensando na sequência infernal que deve ter a partir das oitavas. Tanto que Neymar pode até tentar zerar os cartões amarelos dependendo do andamento do jogo que terá início às 16h (de Brasília) no Estádio Castelão, em Fortaleza.

A goleada surpreendente da Holanda por 5 a 1 aumentou as possibilidades de a Espanha ser o primeiro adversário no mata-mata caso o Brasil confirme o primeiro lugar. Uma vitória dos atuais campeões mundiais na quarta, sobre o Chile, praticamente selaria este destino. Tanto que Felipão já recebeu relatórios sobre os espanhóis de seus observadores.

A perspectiva para quartas e semifinais também indicam campeões mundiais no caminho da Seleção caso ela passe em primeiro. A presença de três campeões mundias no Grupo D coloca Inglaterra, Uruguai ou Inglaterra como potenciais adversários brasileiros nas quartas, e a Alemanha surge como rival mais forte em uma hipotética semifinal. Mesmo que termine em segundo, um adversário provável seria logo a Holanda.

Deixando os exercícios de futurologia de lado, o jogo contra o México provoca preocupações pelo histórico recente no confronto direto e pelo problema de última hora com Hulk. O atacante sentiu dores na coxa esquerda e não deve entrar em campo, o que obrigará provavelmente Felipão a mudar no esquema da Seleção. Ramires treinou no lugar de Hulk no domingo e na véspera, quando a movimentação tática foi fechada. Bernard é a outra opção.

“Se por um acaso não pudermos contra o Hulk, perdemos o sistema total (do time montado desde 2013). Ele vem jogando bem e se posicionando como a gente deseja pelo lado direito e pelo lado esquerdo”, afirmou Felipão em referência ao time-base que tem jogado desde a Copa das Confederações.

Apesar de uma vitória tranquila no mesmo Castelão durante o evento-teste de 2013, o Brasil ainda vê o México como um rival muito complicado. A seleção passou por reformulação nas mãos de Miguel Herrera, superou as Eliminatórias traumática que quase o tiraram da Copa do Mundo e teve uma estreia elogiada contra Camarões.

O time joga em um sistema com três zagueiros e mostrou poder para jogar nas laterais, o que deve colocar em xeque o problema crônico do Brasil verificado contra a Croácia. Marcelo e Daniel Alves deixaram muito espaço em seus lados e tiveram dos treinos para tentar corrigir a marcação.

O jogo também marca o retorno ao palco que formou o espírito da Seleção campeã da Copa das Confederações. Os protestos do lado de fora serão menores, mas os jogadores prometem manter a tradição iniciada em Fortaleza e cantar com entusiasmo. E com um pedido extra.

“Tenho um pedido ao pessoal do Nordeste: cante o hino agarradinho, junto, assim como os jogadores da Seleção. Dá uma motivação ainda maior”, disse. O povo nordestino tem a tradição de apoiar a Seleção em qualquer circunstância e não será diferente em uma Copa do Mundo.

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