ÁUDIO: Em MS, ‘vítima’ finge acreditar em falso sequestro e bandido cai no próprio golpe

Uma moradora da cidade de Coxim, distante 254 quilômetros de Campo Grande, fingiu acreditar no golpe do sequestro por telefone, mas o homem foi quem ‘caiu’ na conversa. O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (6), e segundo informações do site Edição de Notícias, o marido da mulher a ajudou a conduzir o diálogo com […]

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Uma moradora da cidade de Coxim, distante 254 quilômetros de Campo Grande, fingiu acreditar no golpe do sequestro por telefone, mas o homem foi quem ‘caiu’ na conversa. O caso ocorreu na manhã desta quarta-feira (6), e segundo informações do site Edição de Notícias, o marido da mulher a ajudou a conduzir o diálogo com o golpista.

De acordo com o site, a suposta vítima pediu para não ser identificada, mas na hora em que o homem ligou ela almoçava com o marido e o filho. Ele utilizou um número privado para fazer a ligação e simulava estar acompanhado de uma pessoa.

Quando a mulher atendeu ao telefone uma pessoa chorava, como se estivesse em situação de desespero. “Eu fui assaltada”, dizia a voz feminina.

Ela e o marido perceberam que a ligação era uma fraude e começaram a dar corda para o impostor. Como só tem filhos, a mulher perguntou ao homem se ele estava com a filha Ana Paula e em seguida dizia: e o carro?.Do outro lado da linha, o homem confirmava que estava com Ana Paula e pedia R$ 20 mil para não esquartejá-la.

A moradora de Coxim alimentou a conversa e argumentava com o sequestrador que só tinha R$ 5 mil. Para lucrar, o homem aceitou a quantia e pedia para ela ir ao banco.

“Não é para envolver outras pessoas”, dizia o golpista. Já no fim da conversa a moradora disse que a bateria do celular estava acabando e aproveitou para desmascará-lo.

A mulher relatou que pretendia seguir com a conversa, mas como realmente o celular ficaria sem bateria decidiu acabar com a brincadeira. “Teria ido até a polícia, quem sabe identificaríamos os autores, mas, o fato é que nos divertimos um pouco e deixamos os golpistas bravos”, comentou.

Ela ressaltou que antes de agir percebeu que a ligação era de um golpista, foi mais rápida e deu a entender que tinha uma filha de nome Ana Paula.

“Geralmente as pessoas entram em desespero e falam os nomes dos filhos verdadeiros, dando munição para os golpistas. É tudo que eles precisam para bagunçar o psicológico de um pai ou de uma mãe”, contou a mulher.

O jornal Edição de Notícias disponibilizou a conversa, ouça o áudio :

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