Armadilhas fotográficas flagram movimentação de onça-pintada em Corumbá
Armadilhas fotográficas instaladas pelo Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres flagraram a movimentação da onça-pintada durante a noite desta quinta-feira (7). O felino, que havia sido visto por populares na região do bairro Universitário, havia se abrigado em uma fenda existente num paredão próximo ao Forte Junqueira, em Corumbá, a 420 quilômetros […]
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Armadilhas fotográficas instaladas pelo Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres flagraram a movimentação da onça-pintada durante a noite desta quinta-feira (7).
O felino, que havia sido visto por populares na região do bairro Universitário, havia se abrigado em uma fenda existente num paredão próximo ao Forte Junqueira, em Corumbá, a 420 quilômetros da Capital.
De acordo com o presidente do Comitê, major bombeiro Fábio Catarineli, o animal foi fotografado porque saiu da loca [pequena gruta] onde estava. “A saída dela [onça] foi registrada”, disse. O monitoramento da área prossegue e uma equipe, que está próxima de onde o animal se abriga, confirmou que o felino retornou para a mesma caverna.
As equipes do Comitê de Contenção de Animais Silvestres instalam nesta sexta-feira a armadilha enviada pelo CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestre) de Campo Grande para a captura do felino. Outras da Embrapa Pantanal também serão instaladas.
O Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres é integrado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Embrapa Pantanal, Guarda Municipal, Fundação do Meio Ambiente do Pantanal e Instituto do Homem Pantaneiro (IHP).
Morador viu animal
Morador na região, o aposentado Laudir de Souza contou que ele viu o animal, que apareceu na casa da nora. Ele acredita que seja a mesma onça que na segunda quinzena de junho foi vista na região do Porto Limoeiro, rondando uma área no prolongamento da Rua Mato Grosso.
“Ela apareceu perto da casa da minha nora e meu neto foi me chamar, eu vim e ela correu. Botei o cachorro atrás dela e ela rodeou e entrou na loca [gruta pequena]. Eu acho que essa onça está uns dois meses por aqui, ela apareceu lá em cima. Como daquela vez não capturaram, ela ficou por aí”, disse ele. “Meu neto viu pela primeira vez às 10 horas de ontem [dia 06], mas criança a gente fica na dúvida. Às duas horas, ele falou que viu de novo, fui verificar se era verdade e era”, completou.
O aposentado afirmou que na região onde mora é bastante comum o aparecimento de onças. “Com essa de agora já são quatro onças que apareceram por aqui”, contou afirmando temer pelas crianças que moram nas redondezas. “Dá medo por causa das crianças, tenho bastante neto pequeno e acho que ela [onça] com fome pode atacar uma criança”, argumentou.
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