Após desencontro, filho de ex-governador retira vídeo contra PT do Facebook

Pedro Pedrossian Filho, filho do ex-governador Pedro Pedrossian, retirou o vídeo contra o PT do Facebook na sexta-feira (10), mesmo sem ter sido notificado. Como não havia sido oficializado, a Justiça determinou ao Facebook o bloqueio do vídeo. Na sexta, a Justiça não havia conseguido notificar Pedro Pedrossian no endereço informado à Justiça, uma fazenda […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Pedro Pedrossian Filho, filho do ex-governador Pedro Pedrossian, retirou o vídeo contra o PT do Facebook na sexta-feira (10), mesmo sem ter sido notificado. Como não havia sido oficializado, a Justiça determinou ao Facebook o bloqueio do vídeo.

Na sexta, a Justiça não havia conseguido notificar Pedro Pedrossian no endereço informado à Justiça, uma fazenda em Miranda, município distante 203 quilômetros da Captial, conforme foi publicado no Mural Eletrônico do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul). Por precaução, o relator, desembargador Divoncir Schreiner Maran, determinou o bloqueio do vídeo ao Facebook.

Segundo Pedro, mesmo sem ter sido notificado, ele retirou o vídeo da sua página pessoal.  “No sábado antes das dez da manhã o encontrei e assinei a notificação. Ainda assim, o vídeo também foi retirado na sexta-feira”, afirmou.

Entenda o caso

A Justiça Eleitoral determinou a retirada de vídeo postado no Facebook de Pedro Pedrossian Filho considerado ofensivo ao PT. O prazo é de uma hora após a notificação sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A intenção de Pedro foi declarar apoio aos candidatos do PSDB, Reinaldo Azambuja (governador) e Aécio Neves (presidente).

Mas acabou atingindo “sem dúvida alguma, o candidato da coligação ora representante, mesmo indiretamente”. O candidato atingido, mesmo sem ter o nome citado é Delcídio do Amaral (PT) que disputa o segundo turno.

O vídeo expõe uma suposta investigação da época do governo Zeca do PT, em 2002, sobre uma negociação do Estado de Mato Grosso do Sul com a Petrobras feita pelo então governador e o então secretário de Fazenda, hoje prefeito de Corumbá Paulo Duarte. Eles teriam lesado o Estado em R$ 44 milhões.

Diante dos fatos, a Justiça determinou a retirada do vídeo do Facebook, “bem como deixe de veicular, na internet, ou em qualquer outro meio de comunicação social, até o julgamento final desta lide, mensagem que envolva a matéria em apreço ou informações injuriosas, difamatórias e/ou caluniosas sobre o candidato representante” em uma hora após a notificação.

Conteúdos relacionados