Aluno de Engenharia Ambiental da UEMS recebe prêmio em Manaus

O aluno do curso de Engenharia Ambiental da UEMS/Dourados, José Henrique Pastorelli Junior, conquistou o prêmio de melhor trabalho científico apresentado durante o VI Encontro Regional Norte/Nordeste dos Estudantes de Engenharia Ambiental – VI EREEAmb, em Manaus/AM. O trabalho premiado, desenvolvido sob a orientação da professora Kelly Regina Ibarrola Vieira, intitula-se “Compar…

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O aluno do curso de Engenharia Ambiental da UEMS/Dourados, José Henrique Pastorelli Junior, conquistou o prêmio de melhor trabalho científico apresentado durante o VI Encontro Regional Norte/Nordeste dos Estudantes de Engenharia Ambiental – VI EREEAmb, em Manaus/AM. O trabalho premiado, desenvolvido sob a orientação da professora Kelly Regina Ibarrola Vieira, intitula-se “Comparação entre solo degradado e não degradado pelo pisoteamento bovino em APP, utilizando parâmetros físicos e químicos do solo”.

Esta não é a primeira vez que o trabalho de Pastorelli é reconhecido. Em 2014 o estudante foi um dos vencedores do Concurso Cultural “Ideia e Energia”, promovido pela Petrobras. A ação visava a identificar ideias inovadoras para geração de energias menos poluentes. José Henrique Pastorelli, do terceiro ano de Engenharia Ambiental, recebeu como prêmio uma viagem para conhecer as instalações da Petrobras no Rio Grande do Norte, com todas as despesas pagas.

No concurso de 2013, Pastorelli propôs um modelo de geração de energia elétrica através de um sistema composto por painéis sensíveis ao contato com gotículas de água das chuvas. O sucesso para tal processo, segundo o acadêmico, é que a geração não depende da natureza das gotas, se é doce, salgada, ou até mesmo ácida, “elas irão incidir sobre a camada superior dos painéis e excitarão as partículas ali presentes, aumentando a energia cinética, e então, com a ‘perturbação’ do sistema por inteiro será possível transformar em energia elétrica ao final do processo”, explica.

Segundo o estudante, a proposta aproveita o momento vivido mundialmente, em que a produção mundial de energia fotovoltaica quase quadruplicou, passando de 3,5 GW a 12,5 GW de 2005 a 2008. “Acredito que a inserção desta nova tecnologia ambiental possa ser disseminada rapidamente e ser bem aceita, podendo superar até a de produção pela luz solar (limitada), em regiões com altos índices de chuvas. Podem ser instaladas em qualquer espaço físico”, projeta Pastorelli.

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