Adolescentes suspeitos de estuprarem menino de 10 anos em escola são levados para a Unei

Suspeitos foram encaminhados na tarde desta sexta-feira para a Unidade de Internação após serem apreendidos pela Polícia Civil mediante autorização da Justiça

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Suspeitos foram encaminhados na tarde desta sexta-feira para a Unidade de Internação após serem apreendidos pela Polícia Civil mediante autorização da Justiça

Os três adolescentes, de 13, 14 e 15 anos, suspeitos de abusarem sexualmente de um menino de 10 anos foram apreendidos nesta sexta-feira (11), pela Polícia Civil e encaminhados para a Unidade Educacional de Internação (Unei). O estupro aconteceu na Escola Municipal Consulesa Margarida Maksoud Trad, no bairro Estrela D’Alva em Campo Grande.

De acordo com a delegada Aline Gonçalves Sinnott, da Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij), o pedido de busca e apreensão dos adolescentes havia sido feito pela delegada ontem (10) e foi aceito pelo judiciário por volta das 12 horas desta sexta.

Sobre o tempo em que o menino teria sofrido abuso, Sinnott explica que foi apurado pela polícia que a violência sexual começou a ocorrer neste ano. No ano anterior, o menino era vítima de bullying, sendo trancado no banheiro da escola.

A delegada já havia informado ao Midiamax que um dos adolescentes apontados como agressor só começou a estudar na escola em março do ano passado, e o outro, só foi para o mesmo período da vítima neste ano, por isso, ainda será apurado quem praticava os atos de bullying contra o menino. A expectativa é de que até a semana que vem o inquérito já esteja concluído.

Estupro – O menino contou que os colegas já cometiam bullying contra ele há algum tempo, até que em um encontro no banheiro os três o prenderam, enquanto um o ameaçava com um canivete verde, outro o segurava e o terceiro abusava.

Assim que soube da história a mãe do menino o levou ao médico que constatou o abuso. Com o resultado do exame, ela foi até a escola relatar o abuso, em conversa com a diretora o garoto apontou os suspeitos do crime, que foram chamados, com os pais, para uma conversa entre todos os envolvidos.

O caso foi levado para a Polícia Civil. Os três adolescentes  negam ter realizado o abuso e afirmam que o intervalo entre suas aulas é diferente do intervalo do menino.  Entre as coisas dos suspeitos não foi encontrado o canivete verde apontado pela vítima como arma para ameaça durante o crime, só um “canivete” caseiro, feito com lâmina de apontador, geralmente usado para apontar lápis.

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