A cada 15 segundos, uma pessoa é vítima de tentativa de fraude, diz Serasa

No país, a cada 15,6 segundos, um brasileiro é vítima de tentativa de fraude, segundo levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta sexta-feira (20). Em maio, foram registradas 171.325 tentativas de fraude – conhecidas como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito […]

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No país, a cada 15,6 segundos, um brasileiro é vítima de tentativa de fraude, segundo levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta sexta-feira (20). Em maio, foram registradas 171.325 tentativas de fraude – conhecidas como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não pagar.

Frente a abril, o número de tentativas cresceu 9,4% e em relação ao mesmo período de 2013, o indicador recuou 2,9%. Já na comparação do acumulado do ano (janeiro a maio de 2014 contra o mesmo período de 2013), o número de tentativas caiu 1,8%.

O maior número de tentativas de fraude foi verificada no setor de telefonia. Foram 64.329 registros, totalizando 37,5% do total em maio de 2014. Em comparação ao mesmo período de 2013, houve queda de 37,9%.

Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos etc.) – teve 54.823 registros, equivalente a 32% do total. No mesmo período no ano passado, este era o setor respondeu por 33,0% das ocorrências.

Na sequência, aparece o setor bancário, com 34.632 tentativas ou 20,2% do total. No mesmo período de 2013, o setor respondeu por 19,9% dos casos.

“É comum que as pessoas forneçam seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas”, diz a Serasa, em nota.

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