Três semanas depois da tragédia de Santa Maria, ainda restam cinco pacientes em estado crítico

Uma semana após a morte da 239ª vítima da tragédia de Santa Maria e três semanas depois do incêndio na boate Kiss, cinco pacientes internados ainda continuam em estado crítico, respirando com a ajuda de aparelhos. No total, 35 pessoas ainda estão internadas em Santa Maria e em Porto Alegre, ambas no Rio Grande do […]

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Uma semana após a morte da 239ª vítima da tragédia de Santa Maria e três semanas depois do incêndio na boate Kiss, cinco pacientes internados ainda continuam em estado crítico, respirando com a ajuda de aparelhos. No total, 35 pessoas ainda estão internadas em Santa Maria e em Porto Alegre, ambas no Rio Grande do Sul.

O coordenador nacional de alta e média complexidade do ministério da Saúde, José Eduardo Passos, avaliou que a evolução do quadro de saúde dos pacientes internados se manteve acima das expectativas durante o tratamento. Logo depois da tragédia, 84 pacientes precisaram de aparelhos para respirar. Cinco deles morreram no hospital.

Os cinco que ainda estão em ventilação mecânica preocupam a Força Nacional do SUS, que coordena o atendimento às vítimas. “O acompanhamento [desses pacientes] é diário e a evolução depende de uma série de fatores. O estado de saúde deles ainda é crítico e há necessidade de acompanhamento intensivo”, explicou Passos.

Todos os pacientes em estado crítico estão em Porto Alegre. Três deles aguardam a recuperação clínica para se submeterem a intervenções cirúrgicas devido às queimaduras provocadas pelo incêndio.

Os estados mais críticos são de Jéssica Duarte da Rosa, 20, internada no Hospital Cristo Redentor, e Delvani Brondani Rosso, 20, internado no Hospital de Pronto Socorro. Jéssica, que é de Santa Catarina, perdeu o namorado Bruno Portella Fricks na tragédia. Delvani teve 50% do corpo queimado no incêndio e foi transferido de Santa Maria para Porto Alegre no dia 11 de fevereiro.

Pelo balanço oficial, houve mais de 500 atendimentos logo depois do incêndio da boate Kiss, que matou 239 pessoas na madrugada de 27 de janeiro. Desse total, 145 pessoas precisaram de internação e 105 já receberam alta.

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