TIM deve pedir que dona da Vivo não interfira na sua gestão

O presidente da TIM Participações, Rodrigo Abreu, disse nesta quarta-feira (23) que a Telco, holding que controla a Telecom Italia, dona da TIM no Brasil, considera propor aos órgãos reguladores do Brasil a manutenção do acordo firmado em 2007, no qual a Telefónica se comprometeu a não interferir na gestão da TIM. “As opções estão […]

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O presidente da TIM Participações, Rodrigo Abreu, disse nesta quarta-feira (23) que a Telco, holding que controla a Telecom Italia, dona da TIM no Brasil, considera propor aos órgãos reguladores do Brasil a manutenção do acordo firmado em 2007, no qual a Telefónica se comprometeu a não interferir na gestão da TIM.

“As opções estão muito abertas. Uma das várias possibilidades, é que não ter uma mudança porque de fato a presença da Telefónica no bloco de controle da Telecom Italia existe desde 2007”, disse.

No mês passado, a Telefónica –que no Brasil é dona da Vivo– firmou acordo com outros sócios da Telco para elevar sua participação na holding de controle da Telecom Italia, que por sua vez é acionista majoritária da TIM Participações.

Abreu disse que, por enquanto, nada muda na TIM e que a Telefónica precisa primeiro resolver questões regulatórias no Brasil para poder ampliar o controle indireto na empresa.

“Hoje não muda absolutamente nada. Lá na frente, se aliviarem as barreiras regulatórias no Brasil, a Telefónica tem a possibilidade de subir a participação nesse grupo de controle indireto”, disse.

Segundo ele, a Telecom Itália já anunciou amplamente que não existe processo de venda da TIM atualmente. “Lá na frente, várias opções estão abertas, por exemplo, a Telecom Italia pode aumentar capital, melhorar sua estrutura de resultado, decidir se vai entrar sócio novo ou não”, declarou.

LEILÃO

Abreu disse ainda que a TIM tem certamente interesse em participar do próximo leilão de 4G na frequência 700 MHz previsto para 2014. Segundo o executivo, no entanto, ainda existem muitas incertezas em relação ao certame.

De acordo com o executivo, todas as operadoras estão interessadas em participar do novo leilão, mas aguardam uma definição mais clara das condições.

“Outro tema é qual o nível das obrigações, que não podem virar um ônus financeiro muito maior. Precisa haver complementariedade entre as obrigações já existes [no último leilão] e as obrigações novas”.

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