Som da Concha une gerações com Zé Pretim e banda Black Tie neste domingo

Um encontro de gerações que tem em comum o balanço do “soul”. O músico Zé Pretim e a banda Black Tie são as atrações do Som da Concha, neste domingo (27), que em função do horário de verão terá os shows começando um pouco mais tarde, a partir das 18h30. A entrada, como sempre, é […]

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Um encontro de gerações que tem em comum o balanço do “soul”. O músico Zé Pretim e a banda Black Tie são as atrações do Som da Concha, neste domingo (27), que em função do horário de verão terá os shows começando um pouco mais tarde, a partir das 18h30. A entrada, como sempre, é franca, na Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas.

Zé Pretim (José Geral Rodrigues) nasceu em Inhapim, Minas Gerais. Desde pequeno queria ser artista. “É uma coisa, um dom que Deus me deu”, explica. Aos 8 anos ficava ouvindo os músicos tocarem nas festas e quermesses para ver se conseguia aprender alguma coisa. Seu primeiro instrumento foi um velho cavaquinho que sua mãe trocou por cinco quilos de feijão. “Eu tocava escondido do meu pai, pois tinha medo que ele o jogasse fora. Ele falava que música era profissão de vagabundo”, lembra.

Mas a música e o talento modificaram a opinião do pai. Começou com a música sertaneja, por causa da influência da família. “Eu formava uma dupla com meu falecido irmão, Juvenal, que fazia a segunda voz”. Mais tarde, em 1973, Zé Pretim mudou-se para Mato Grosso do Sul em busca de formação musical. “Sempre fui autodidata. Nunca fiz curso de teoria musical. Aqui conheci muitos bons músicos, como Miguelito, o saxofonista Agapito, François, o guitarrista Antonio Mario, Geraldo Espíndola, Geraldo Roca, Jerry Espíndola. Com eles fui me desenvolvendo, e graças a eles conheci a música de Jimmy Hendrix, George Benson, Santana, Janis Joplin, Deep Purple”.

Multi-instrumentista, Zé Pretim toca cavaquinho, teclado, violão, um pouco de viola, guitarra, bateria e contrabaixo. “Quando eu estou bravo, nervoso, pego o violão, a guitarra, e toco blues. Aí eu vou me acalmando.”

Black Tie

A proposta da banda formada por Erika Espíndola (vocal), Zé Fiuza (bateria), Julio César (guitarra) e Leonardo Reis (contrabaixo) é colocar a galera para dançar ao som do melhor do soul, blues, jazz e funk dos anos 70, além de músicas próprias.

Segundo a vocalista Erika Espíndola, o projeto surgiu em outubro de 2011, quando ela ainda cantava na banda de blues Mr. Willie. “Procuramos homenagear trabalhos de cantoras como Etta James, Aretha Franklin, Joss Stone, dentre outras que marcam esses estilos. É um som refinado e que, com certeza, faz todo mundo dançar e se envolver muito”.

Desde então, a banda já tocou em diferentes palcos da Capital e do interior e em alguns momentos dividindo o espaço com músicos de renome mundial, como o gaitista de São Paulo Robson Fernandes, Donny Nichilo (ex-pianista do bluesman Buddy Guy) e Guy King. Também se apresentaram no projeto Som da Concha e MS Canta Brasil, da Fundação de Cultura, ambos em 2012.

Som da Concha

O projeto conta com o apoio da Fundação Manoel de Barros, TV Brasil Pantanal e 104 FM Rádio MS e prevê apresentações de shows musicais em domingos alternados.

Serviço

A Concha Acústica Helena Meirelles fica no Parque das Nações Indígenas, na Rua Antonio Maria Coelho, 6000. Mais informações pelo telefone (67) 3314-2030. A entrada para os shows é franca.

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