Sequestradora de bebê recém-nascida queria substituir filho perdido

Já foi identificada a sequestradora da bebê recém-nascida levada da mãe no bairro Dom Antônio Barbosa, no último sábado (16). Renata Silva de Jesus, 33 anos, afirmou a polícia que roubou o bebê porque teria perdido um filho. Ela já tem passagem por tráfico de entorpecentes e alega ser manicure. Renata afirmou que tinha perdido […]

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Já foi identificada a sequestradora da bebê recém-nascida levada da mãe no bairro Dom Antônio Barbosa, no último sábado (16). Renata Silva de Jesus, 33 anos, afirmou a polícia que roubou o bebê porque teria perdido um filho. Ela já tem passagem por tráfico de entorpecentes e alega ser manicure.

Renata afirmou que tinha perdido o seu bebê há cerca de cinco dias e queria repor a criança. Ela disse em depoimento que teve ajuda do marido e de dois bolivianos, os quais ela teria conhecido quando foi ao país comprar roupas.

Segundo Renata, esses bolivianos se prontificaram a ajudá-la, e disseram saber de uma menina com uma recém-nascida para adoção. Eles afirmaram que iriam pegar a criança. Além disso, o pai da criança teria uma dívida com esses bolivianos, de acordo com a mulher.

Segundo o delegado responsável pelo caso e que recuperou a bebê, Paulo Sérgio de Souza Lauretto, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança (DPCA), a mulher foi encontrada na rua da Flauta, no bairro Tiradentes.

Quando a polícia chegou a casa, o local estava trancado. Eles tiveram que arrombar o portão para entrar. Nessa mesma casa também foi encontrado o carro utilizado no sequestro da criança.

A bebê estava escondida em um quarto. De acordo com o delegado, nesse período em que ficou sequestrada, a criança aparenta ter sido bem cuidada.

O delegado afirma que desde ontem já tinha pista concreta como a descrição do carro e das pessoas que participaram do sequestro. Ele afirma não acreditar na versão da mulher de que bolivianos a teriam ajudado.

A mãe, a avó e a tia da bebê já chegaram à delegacia, e o sentimento da tia, Miriam Batista da Silva, é de alívio. “Eu quero que a justiça seja feita e que a culpada seja punida”, afirma.

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