Sem acordo salarial, PM promete maior manifestação já feita em 13 anos

Em uma pré reunião da ACS e BM/MS (Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), os servidores em sua maioria rejeitaram o aumento de 7% proposto pelo governador e prometeram, caso não houver avanço nas negociações, o aquartelamento (protesto no qual os policiais não saem dos quartéis) e uma grande […]

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Em uma pré reunião da ACS e BM/MS (Associação de Cabos, Soldados e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), os servidores em sua maioria rejeitaram o aumento de 7% proposto pelo governador e prometeram, caso não houver avanço nas negociações, o aquartelamento (protesto no qual os policiais não saem dos quartéis) e uma grande manifestação, somente comparada há 13 anos.

A afirmação é do presidente da ACS, Edmar Soares. Ontem (15), ele esteve reunido com o governador André Puccinelli (PMDB), representantes da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), além do comandante geral da PM/MS, Coronel Carlos Alberto David dos Santos.

“A grande dos municípios de MS recusou a proposta. E o governador ainda disse que não tinha condições de melhorar e por isso irá manter a proposta de oferecer 7% em maio e 8% de reajuste salarial em 2014, além de 20% para soldados e 14% para cabos. Com essa proposta, vamos organizar uma grande manifestação neste sábado (18), na praça do Rádio Clube”, garante o presidente.

A categoria diz ainda que enviará a proposta de reajuste para ser votada na próxima terça-feira. “Se houver recusa, vamos sugerir o aquartelamento e me responsabilizo pelos pelotões. Algo do tipo só ocorreu no ano 2000 e com isso queremos provar que o governador está sendo mentiroso em suas afirmações e que tudo que está acontecendo é culpa dele”, afirma o presidente Soares.

Além das promessas de reajuste salariais, o presidente diz ainda que Puccinelli se comprometeu a realizar cursos de valorização dos praças. “Tudo deveria ser feito no ano passado, inclusive o preenchimento das vagas em claro (ascensão, porém o governador não autoriza), alegando impactos na folha de pagamento”, explica o presidente.

O servidor recebe atualmente R$ 2,2 mil, quando possuem a pretensão de salário inicial de R4 4,3 mil mensais. São 4.584 cabos, soldados e bombeiros da PM/MS em atividade, além de 1.841 subtenentes e sargentos.

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