Remédios e depressão deixaram confusa idosa que disse ter sido estuprada na Capital

A idosa de 63 anos, policial civil aposentada, que disse ter sido roubada e violentada dentro de casa, na Chácara dos Poderes no dia 4 deste mês confessou à polícia que o crime não aconteceu. De acordo com a delegada Rosely Aparecida Molina, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), a mulher ingeriu medicamentos e teria se confundido com a história. “Os medicamentos que ela tomava e a depressão fez com que ela se confundisse com o que aconteceu no dia”, diz a delegada.

Ainda segundo a delegada, o caso deve ser analisado para saber ela responderá por ter comunicado um crime que não aconteceu. “Tem que se analisar o conjunto todo, mas pessoas que dão início a uma investigação de um crime que não ocorreu, respondem por falsa comunicação de crime”, afirma.

No dia do suposto estupro, a idosa tomou um remédio muito forte e foi dormir. O marido da vítima, também policial civil aposentado, chegou a casa e encontrou a mulher desmaiada e nua, por volta das 20 horas da noite. 

A mulher disse ter sido violentada dentro de casa por um homem encapuzado, no bairro Chácara dos Poderes, em Campo Grande. Dois bandidos encapuzados e armados entraram na casa e anunciaram um assalto. Enquanto um procurava joias e dinheiro, o outro teria tirado a roupa da mulher e abusado dela.