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Quatro pessoas são mortas em atentados na Turquia

O ministro do Interior turco, Muammer Guler, declarou hoje (11) que quatro pessoas morreram devido às explosões em uma pequena aldeia do Sul da Turquia próxima à fronteira com a Síria e que foram atentados com veículos armados com explosivos. Dois veículos explodiram perto da Câmara Municipal e do posto fronteiriço em Reyhanli, disse ainda […]
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O ministro do Interior turco, Muammer Guler, declarou hoje (11) que quatro pessoas morreram devido às explosões em uma pequena aldeia do Sul da Turquia próxima à fronteira com a Síria e que foram atentados com veículos armados com explosivos.

Dois veículos explodiram perto da Câmara Municipal e do posto fronteiriço em Reyhanli, disse ainda o ministro. Além das vítimas que morreram, 18 pessoas ficaram feridas devido às explosões. “Vamos investigar e esclarecer tudo”, disse ainda o ministro em declarações aos jornalistas, das quais uma parte foi transmitida pelo canal de notícias NTV.

As explosões ocorreram às 13h45 no horário local nos arredores da cidade de Reyhanli, que fica na província de Hatay, situada a poucos quilômetros de um importante posto fronteiriço com a Síria, informou a NTV. As explosões ocorreram um dia depois da divulgação de que nas fileiras da organização terrorista Al Qaeda estão cerca de 2 mil cidadãos turcos, que vivem no próprio país, segundo o jornal diário Cumhuriyet.

Segundo o jornal turco, um relatório da Organização Nacional de Inteligência da Turquia afirma que 2 mil turcos receberam treino militar em bases da Al Qaeda no Afeganistão, no Paquistão, na Bósnia e na Chechênia, e que depois regressaram ao seu país para formarem células do grupo. “Dois mil membros da Al Qaeda estão entre nós”, informou o diário turco, na sua edição de sexta-feira (10), acrescentando que há cidadãos turcos que participam de combates no Afeganistão.

Nos relatórios dos serviços de inteligência turcos também há uma referência ao grupo radical islâmico Hezb Ut Tahrir, que se apresenta como uma organização política mas que dispõe de milícias armadas que participaram na luta contra o regime do presidente Bashar Al Assad, na Síria.

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