Presidente Dilma afirma que depredações em SP ‘são barbáries antidemocráticas’

A presidente Dilma Rousseff classificou como “barbáries antidemocráticas” os atos de agressão e depredação ocorridos na noite desta sexta-feira em São Paulo, durante manifestação pelo passe livre no transporte público da cidade. Via Twitter, a presidente, que criticou diretamente os black blocs, prestou solidariedade ao coronel da Polícia Militar de São Paulo Reynaldo Simões Ros…

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A presidente Dilma Rousseff classificou como “barbáries antidemocráticas” os atos de agressão e depredação ocorridos na noite desta sexta-feira em São Paulo, durante manifestação pelo passe livre no transporte público da cidade. Via Twitter, a presidente, que criticou diretamente os black blocs, prestou solidariedade ao coronel da Polícia Militar de São Paulo Reynaldo Simões Rossi “agredido covardemente ontem por um grupo de black blocs em SP”.

Além da agressão, o coronel da PM teve arma e um rádio roubados. Ele teve a clavícula quebrada, escoriações no rosto e na cabeça e foi levado a um hospital.

“Agredir e depredar não fazem parte da liberdade de manifestação. Pelo contrário. São barbáries antidemocráticas. A violência cassa o direito de quem quer se manifestar livremente. Violência deve ser coibida”, escreveu Dilma na rede social; A presidente cobrou das forças de segurança “a obrigação de assegurar que as manifestações ocorram de forma livre e pacífica”.

Com frases duras contra os manifestantes, a presidente cobrou ainda, da Justiça, a punição para “abusos, nos termos da lei” e ainda pôs o governo federal “à disposição do governo de São Paulo” para o que for necessário.

As mensagens sobre a manifestação em São Paulo foram postadas por volta das 11h30m deste sábado. Um pouco antes, Dilma comemorou ter chegado à marca de 2 milhões seguidores e ainda deu conselhos a estudantes que farão as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): “Confie em si mesmo. O Brasil confia em você. Boa sorte!”.

A Ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, também escreveu em sua conta no Twitter. Ela manifestou “solidariedade” ao coronel e informou que a Secretaria de Direitos Humanos está à disposição dos que sofrerem qualquer tipo de agressão em manifestações. Maria do Rosário também disse que as agressões representam uma barbárie antidemocrática.

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