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Palmeiras busca mais qualidade após ‘sangue na veia’ subir à cabeça

O “sangue na veia” que Paulo Nobre tanto propagou para glorificar a garra demonstrada pelo Palmeiras na Copa Libertadores da América subiu à cabeça. No Pacaembu, onde as faixas de muitos torcedores e até o telão do estádio exibiram o lema criado pelo presidente, o time de Gilson Kleina não teve a tranquilidade e a […]
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O “sangue na veia” que Paulo Nobre tanto propagou para glorificar a garra demonstrada pelo Palmeiras na Copa Libertadores da América subiu à cabeça. No Pacaembu, onde as faixas de muitos torcedores e até o telão do estádio exibiram o lema criado pelo presidente, o time de Gilson Kleina não teve a tranquilidade e a qualidade necessárias para evitar a eliminação diante do Tijuana, que foi às quartas de final com uma vitória por 2 a 1.

“Nunca disse que só sangue na veia era suficiente para o Palmeiras. Precisávamos jogar futebol. Se fosse com sague na veia, muito melhor”, comentou Nobre, para quem faltou futebol aos palmeirenses na noite de quarta-feira. “Nenhum de nós pode estar satisfeito. O time não jogou bem”, reconheceu.

O técnico Gilson Kleina era um dos insatisfeitos. Desde o início do jogo, ele já alertava para os seus comandados que “dar o sangue” não seria o bastante contra o Tijuana. “Começamos a partida sem paciência. Chamei o Marcelo Oliveira na beira do campo e falei para ele que não adiantaria ser só na força”, contou.

O Palmeiras se descontrolou principalmente com a estratégia do Tijuana de retardar a partida sempre que possível. Quando o time mexicano conseguiu abrir o placar em “erro grotesto” (segundo ele próprio) do goleiro Bruno, a situação ficou ainda pior.

“Era um jogo de paciência, e não soubemos jogá-lo. Disse aos atletas que era importante sair na frente no placar. Seria a nossa chance de mudar a postura do Tijuana. Não haveria problemas se seguisse 0 a 0, pois a bola entraria em algum momento. Infelizmente, decepcionamos a torcida, que encheu o estádio”, lamentou Kleina.

Agora com o sangue frio, o Palmeiras passa a buscar qualidade para a sequência da temporada. “É natural que a gente faça uma reavaliação do trabalho como um todo, chegando a conclusões de que alguns atletas não deram certo. Outros poderão chegar ao time. Não falo sobre contratações, mas estamos atentos a vários jogadores”, garantiu Nobre.

Para as competições do fracassado primeiro semestre do Palmeiras de 2013, o presidente havia apostado em reforços econômicos, já que estava preocupado com o acúmulo de dívidas do clube. Ainda assim, contava com o “sangue na veia” dos jogadores para ir além das semifinais do Campeonato Paulista e das oitavas de final da Libertadores.

“Imaginávamos que pudéssemos chegar mais longe, ainda mais em fases de mata-mata, pois temos uma camisa forte e tradicional. Mas devemos saber enxergar as coisas que não vão bem. Contra o Tijuana, não fomos bem”, voltou a admitir Paulo Nobre.

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