Oncologia de quatro hospitais de MS é alvo de força-tarefa do Ministério da Saúde
Os detalhes da força-tarefa que será realizada em hospitais de Mato Grosso do Sul foram divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. Os setores oncológicos do Hospital do Câncer, Hospital Regional, Hospital Universitário e Santa Casa serão investigados a pedido do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS). Segundo informações do secretário municipal de […]
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Os detalhes da força-tarefa que será realizada em hospitais de Mato Grosso do Sul foram divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Saúde. Os setores oncológicos do Hospital do Câncer, Hospital Regional, Hospital Universitário e Santa Casa serão investigados a pedido do Denasus (Departamento Nacional de Auditoria do SUS).
Segundo informações do secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, os trabalhos de investigação serão feitos em três eixos: primeiro analisar se as recomendações das auditorias foram cumpridas e qual a situação atual do serviço oncológico; segundo, verificar a segurança do paciente, para determinar estão sendo atendidos de forma segura e eficiente; e terceiro, analisar a situação da assistência oncológica no município e sua integração com a rede estadual de oncologia.
“Primeiro vamos ver sobre as auditorias que foram feitas de 2009 até 2012, se o Hospital do Câncer e o Hospital Universitário atenderam o que foi recomendado sobre as auditorias. Depois vamos ver se os serviços se disponibilizados aos pacientes estão de acordo com o protocolo estabelecido, para ver se trouxe prejuízos aos pacientes. Já o terceiro eixo é referente à análise do serviço de oncologia do Estado e no município de Campo Grande, verificar se isso está de acordo com a regulamentação”, disse Ivandro.
Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, que apresentou o plano de trabalho da força-tarefa, a intenção da investigação é garantir à população de Mato Grosso do Sul acesso a um tratamento oncológico eficaz e de qualidade.
“E não tenho dúvida de que um dos legados da força-tarefa será o de promover mais segurança aos pacientes deste Estado, bem como relações mais transparentes na estrutura do sistema público de saúde”, afirmou Odorico.
Pesquisa de mortalidade por câncer
O grupo dedicado à avaliação da segurança do paciente vai analisar a mortalidade por causa do câncer em Mato Grosso do Sul. Todos os dados referentes à situação serão levantados e colocados em planilhas de comparação para verificar se houve aumento de mortes por causa da doença.
O Ministério da Saúde trabalha com média nacional e estadual de morte por câncer. Se for verificado que houve aumento desse número no Estado, poderá ser constatada a existência de irregularidades no atendimento dos setores oncológicos.
Prontuários médicos também serão analisados. Dessa forma, o grupo vai verificar se os tratamentos utilizados correspondem ao indicado e o que está sendo ressarcido pelo SUS. Outras questões que serão analisadas serão os índices de toxicidade e recaída da doença. Para tanto, haverá cruzamento das informações contidas no prontuário com sistemas de informação do SUS.
Membros e prazos
A força-tarefa é composta por representantes do Denasus, que coordena o trabalho de grupo, além de integrantes do Departamento de Atenção Especializada (DAE) e do Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas (DRAC) da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O prazo para a conclusão dos trabalhos é de 30 dias. Representantes do município, do Estado e da União também vão participar do processo investigatório. Eles irão discutir, ainda, a expansão do serviço de radioterapia em Mato Grosso do Sul, além de verificar se há novas irregularidades apuradas recentemente pela Polícia Federal, CGU, Ministério Público Estadual e Federal a partir das auditorias do Denasus, e combater o desperdício de recursos públicos.
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